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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Datafolha - Maioria dos brasileiros quer Lula preso e julgamento da denúncia contra Temer

Após traçar o cenário de uma possível disputa pelo Palácio do Planalto, o Instituto Datafolha revela, nesta segunda-feira, em sua pesquisa de opinião pública, que a maioria dos brasileiros defende a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o atual ocupante do cargo, Michel Temer (PMDB). Segundo a pesquisa, dos entrevistados, 54% avaliam que os fatos revelados pela Lava Jato são suficientes para justificar a prisão do petista.
De acordo ainda com os números do Datafolha, 40% afirmam que não há motivos para a detenção do ex-presidente, que governou entre 2003 e 2010 –5% não opinaram. Quanto ao presidente Michel Temer, 89% dos brasileiros ouvidos pelo Instituto Datafolha defendem que a Câmara Federal autorize a abertura de processo contra ele por organização criminosa e obstrução de justiça. Apenas 7% dos entrevistados são contrários à aprovação da denúncia, que implicaria no afastamento de Temer por até seis meses, caso a decisão da Câmara fosse aceita pelo Supremo.
O Datafolha ouviu 2.772 pessoas em 194 cidades, nos dias 27 e 28 de setembro, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão por ter recebido um apartamento em Guarujá (SP) como parte de propina da construtora OAS.
Segundo entendimento do STF, ele só poderá ser preso se a sentença for confirmada em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre. O apoio à prisão do ex-presidente cresce conforme aumenta o grau de instrução (69% entre os que têm nível superior e 37% entre os com nível fundamental) e a renda familiar mensal (chega a 76% no grupo mais rico e a 42% no mais pobre) do entrevistado.
Com relação ao presidente Michel Temer (PMDB), a acusação é de liderar um esquema do seu partido que teria recebido ao menos R$ 587 milhões de propina.  Além disso, ele teria dado aval à compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná, pela JBS. Para que a denúncia contra o presidente possa virar uma ação penal, é preciso a autorização de dois terços da Câmara. Em agosto, os deputados barraram uma primeira denúncia contra Temer, em que era acusado de corrupção passiva.
A pesquisa também constatou uma divisão dos brasileiros quanto aos efeitos futuros da Lava Jato. O Datafolha registrou empate técnico, de 44% para cada lado, entre os que creem que a corrupção irá diminuir após a operação e os que pensam que continuará na mesma proporção de sempre. Para 9%, atos ilícitos aumentarão nos próximos anos.
Outro dado importante da pesquisa do Datafolha: o repúdio generalizado à corrupção entre os entrevistados. A maioria (62%) declarou que ela acarreta mais danos ao país do que a incompetência dos governos. E 80% concordam com a ideia de que a “a corrupção é inaceitável em qualquer circunstância”. Da mesma forma, a afirmação “se um governante administra bem o país, não importa se ele é corrupto ou não”, é rejeitada por 74%.

Ao menos 50 morrem após atirador abrir fogo em festival de música em Las Vegas

Tiroteio deixou pelo menos 20 pessoas mortas em Las Vegas
Subiu para 50 o número de mortes confirmadas após um atirador abrir fogo contra o público de um festival de música country no cassino Mandalay Bay em Las Vegas (EUA) na madrugada desta segunda-feira (2). Mais de 200 pessoas ficaram feridas.

O atirador abriu fogo a partir do 32º andar do Mandalay Bay antes de ser morto pela polícia. Ele foi identificado como Stephen Paddock, um homem de 64 anos que morava em Las Vegas. Em seu quarto foram encontradas várias armas, segundo o chefe de polícia do condado de Clark, Joseph Lombardo.

É o maior tiroteio em massa da história dos Estados Unidos em número de mortos, ultrapassando as 49 vítimas mortas em uma atentado em uma boate de Orlando, no ano passado.

"Nós não temos nenhuma ideia de qual era o sistema de crenças dele", disse Lombardo. "Agora, nós acreditamos que ele era o único agressor e que a cena está estável".

A princípio, a imprensa local tinham interceptado as comunicações policiais por rádio que falavam da possibilidade de que os agressores fossem dois e que estavam armados com fuzis.

Uol

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