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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Ao defender reforma da Previdência, Temer diz que brasileiros viverão até 140 anos


Temer sorrindo
O presidente Michel Temer afirmou, ao defender a reforma da Previdência, que "é muito provável que o ser humano viva até os 140, 150 anos" em algumas décadas. A afirmação foi feito na abertura do Futrecom 2017, em São Paulo, na noite dessa segunda-feira, 2. Ele também declarou que o pagamento de pensões e aposentadorias gera um "déficit extraordinário". As informações são do R7.

"Nós temos que fazer a reforma da Previdência, porque é evidente que os dados da Previdência, que geram um déficit extraordinário, estão pautados por esse período em que o homem vivia até os 60 anos, 65 anos", disse. "Hoje ele vive 80 ou mais anos. Daqui a pouco viverá 140 anos. Então é preciso fazer reformulações permanentes no sistema previdenciário".

"Imagine até a relação de pai para filho, porque alguém que tenha 140 anos vai ter filho 100 ou cento e poucos anos. Então, diz ele, nós precisamos nos preparar para o futuro", continuou. "Estou mencionando esses livros que acabei de ler, para dizer, interessante, as coisas parecem fantasiosas, mas não são, elas vão se realizando".

Ainda conforme o R7, o presidente citou "Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã", livro do autor israelense Yuval Noah Harari, que está lendo. A publicação discute as consequências da evolução tecnológica nos próximos séculos. Durante seu discurso, Temer disse que o Brasil está entrando no século 21 em seu governo, e atribui isso aos projetos da reforma trabalhista, as mudanças no ensino médio e o teto de gastos públicos.

"Nós estamos colocando o Brasil, no século XXI, foi porque, tão logo assumimos o governo, convenhamos, nós detectamos um déficit público extraordinário e tivemos a coragem de formatar e apresentar um projeto de emenda constitucional que fixou um teto para os gastos públicos", continuou. "Nós não temos mais falado em reforma tributária, mas temos falado em simplificação tributária. Nós estamos empenhados nessa questão da simplificação tributária, que seria praticamente a quinta reforma que nós iríamos realizar".

Ceará já tem mais de 92,7 mil casos de chikungunya confirmados; 110 pessoas morreram


 Mosquito Aedes aegypti transmite a dengue, chikungunya e zika (Foto: Paulo Whitaker / Reuters )
Mosquito Aedes aegypti transmite a dengue, chikungunya e zika


O Ceará já tem 92.752 casos de chikungunya confirmados até o dia 30 de setembro, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza concentra 59% dos casos confirmados: 55.752 casos. Cento e dez pessoas morreram, no Ceará em decorrência da doença, das quais, 89 na capital. Além de Fortaleza, foram registradas mortes em Acopiara, Aracati, Beberibe, Caucaia, Itapajé, Maranguape, Marco, Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu. A informação é do G1 Ceará.

A taxa de incidência dos casos confirmados de chikungunya para o estado do Ceará é de 1.351,7 casos por 100 mil habitantes. No estado, dos 184 municípios, cerca de 110 apresentaram taxas de incidência bastante elevadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera nível epidêmico quando uma cidade ou região tem mais de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes.

General Sampaio, no Norte do Ceará, tem a situação mais crítica no país, com 5.054,8 casos para cada 100 mil habitantes, 16,8 vezes o índice epidêmico da OMS. Também aparecem em situações epidêmicas Acarape (2.174,4 casos/100 mil habitantes), Reriutaba (1.900,6); Caucaia (1.097,8) Maranguape (876,4) e Fortaleza (680,6).

Sintomas

Transmitida pelo mesmo vetor da dengue e da zika - o mosquito Aedes Aegypti - a infecção pelo chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.

Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.

De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.

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