Computadores, notebooks, cartões de memória, CDs, DVDs e telefones celulares foram apreendidos na sede do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (SINDASP-CE) e na casa de agentes penitenciários do comando de greve. A operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e da Polícia Civil, realizada na manhã desta terça-feira, 7, cumpre mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Edisio Meira Tejo Neto, que responde pela Comarca de Itaitinga.
O pedido de busca e apreensão foi feito pela Comissão Especial do MPCE que apura as causas das rebeliões ocorridas desde o último dia 21 de maio, quando os agentes entraram em greve. "As investigações até então produzidas indicam que alguns agentes prisionais estariam intramuros e extramuros, das unidades rebeladas, ora impedindo a entrada dos policiais militares que foram deslocados para as diversas unidades com intuito de permitir a realização das visitas aos detentos por suas esposas, mães e familiares, ora incitando a realização de motim, ao informar indevidamente aos familiares que não haveria visita, fato este que, chegando ao conhecimento da massa carcerária, provocaria tumulto no interior das unidades", afirma o promotor de Justiça Humberto Ibiapina, em nota do MPCE.
O Procedimento de Investigação Criminal (PIC), do MPCE, apura crimes de homicídio e de dano ao patrimônio público nas rebeliões ocorridas no Sistema Penitenciário. "Os promotores de Justiça têm ouvido depoimentos de pessoas que acompanharam o desenrolar dos acontecimentos, requisitando documentos e perícias de órgãos públicos encarregados da segurança, da defesa social e da administração prisional”, explica a nota do MPCE.
Redação O POVO Online
WhatsApp vai deixar de funcionar em alguns celulares já no final do ano
O WhatsApp confirmou a data da desativação do aplicativo para algumas versões de sistemas operacionais móveis para o último dia de dezembro de 2016. A aposta nas versões mais recentes é clara e a lista de celulares que a partir de 31 de dezembro deixam de suportar o WhatsApp inclui modelos como o Nokia S40, o Nokia Symbian S60, as versões com Windows Phone 7.1 e sistemas Android 2.1 e Android 2.2. Entram também na lista todos os BlackBerry, independentemente da versão do sistema utilizado. “Quando criamos o WhatsApp, em 2009, as pessoas olhavam os celulares de uma forma muito diferente. [...] Cerca de 70% dos smartphones vendidos usavam sistemas operacionais da BlackBerry e da Nokia. Os sistemas operacionais da Google, Apple e Microsoft, que correspondem a cerca de 99,5% das vendas atuais, representavam menos de 25% dos celulares vendidos na altura”, diz um comunicado da empresa. A empresa garantiu, ainda no comunicado, que "foi uma decisão difícil", embora garanta que foi a mais correta para assegurar a qualidade das comunicações.
Conselho de Ética inicia sessão que pode cassar Eduardo Cunha
Começou há instantes, no Conselho de Ética da Câmara, a sessão para discussão e votação do relatório que pede a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Até a abertura da reunião, 17 integrantes do colegiado estavam inscritos para falar por 10 minutos, além de outros quatro não membros que terão cinco minutos para se manifestar sobre o processo que já tramita há seis meses.
Aliado de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi o primeiro a chegar ao plenário, com mais de 30 minutos de antecedência. O segundo parlamentar foi Onyx Lorenzoni (DEM-RS) que defende a cassação do mandato de Cunha.
Enquanto o debate não começava, um grupo pequeno organizou um protesto em uma das entradas da Câmara dos Deputados, simulando uma faxina e chamando a atenção de funcionários e parlamentares. Os manifestantes que integram o movimento Avaaz, uma espécie de plataforma criada para reunir assinaturas e organizar manifestos em todo o mundo, usavam vassoura, uma mala de dinheiro e máscaras de Cunha e da deputada Tia Eron, parlamentar que pode definir a votação hoje com 10 deputados a favor de Eduardo Cunha e nove que votam a favor de sua cassação.
Pedido de cassação
No parecer apresentado no último dia 1o, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) defende a perda do mandato de Cunha, presidente afastado da Câmara por decisão do Supremo Tribunal Federal. Cunha é acusado de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, quando negou a existência de contas no exterior em seu nome, o que poderia caracterizar quebra de decoro parlamentar.
O deputado, que foi o responsável pela sua defesa no colegiado, negou ser o titular das contas e afirmou que é apenas beneficiário dos recursos advindos de trustes. Ele disse que essa situação ficou “comprovada na instrução do processo no conselho”.
Com o início da discussão, o relatório já pode ser votado, mas a expectativa é que os debates se estendam por horas. Outros parlamentares podem se inscrever durante os primeiros momentos da reunião. Se isto se confirmar, o desfecho do processo pode ocorrer apenas nesta quarta (8) ou quinta-feira (9), já que – iniciada a Ordem do Dia no plenário da Câmara – todas as comissões ficam impedidas de votar qualquer matéria. Há ainda a possibilidade de o Conselho retomar a sessão após as votações em plenário.
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