Ceará confirma os primeiros dois óbitos causados por febre chikungunya. As mortes, registradas no boletim divulgado pela Secretária Estadual da Saúde (Sesa), aconteceram em Fortaleza. Um homem e uma mulher de 88 e 89 anos, respectivamente, foram vítimas da doença. Ainda permanecem em investigação 11 óbitos, cinco deles na Capital. Em 15 dias, desde o último boletim, o Estado mais que dobrou o número de confirmações da doença, passando de 2.234 para 4.821 pessoas atingidas pela febre - o que representa um aumento 115,8%. Outros 9.058 casos seguem sendo investigados.
Fortaleza, onde as duas mortes foram confirmadas, acumula 3.535 casos, e concentra 73,3% das ocorrências de todo o Estado. No mesmo período entre os boletins, o salto de casos confirmados na Capital foi de 99%.
A costureira Rosa Maria Cunha, 64, já contabiliza mais de um mês da doença e seis idas a médicos. O repouso inicial dos primeiros 15 dias, contundentemente recomendado, não foi suficiente e, apesar da breve melhora, Rosa sente como se a doenças tivesse “começado toda de novo”. “Eu preciso de ajuda pra tudo, parei as costuras, e não passo um dia sem remédios pra dor”, relata. Na mesma casa, no José Walter, o marido, a filha, o genro e a neta também contraíram chikungunya.
Com 15.605 de casos notificados em todo o Estado, a taxa de incidência dos casos suspeitos é de 1,75 para cada mil pessoas. Os números, no entanto, passam por subnotificação, conforme acredita o médico infectologista e pediatra Robério Leite. “O vírus encontra uma população completamente vulnerável (ainda não imunizada) e sem o controle necessário do mosquito da Aedes aegypit, ele circula. Sem conseguir disponibilizar exame laboratorial para todos e com sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, há muita subnotificação” comenta o médico Robério, e alerta: “Esse números devem ser ainda maiores”.
Com febre alta e dores articulares agudas e persistentes como sintomas mais presentes, criou-se a ideia que a doença maltrata, mas não mata - o que tem se mostrado um equívoco. De acordo com Robério, que é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará e médico do Hospital São José, o vírus da febre chikungunya tem menor potencial de morte, se comparado com a dengue. “A dengue altera muito a capacidade de contenção dos vasos sanguíneos e acontece o extravasamento de líquidos. Mas a chikungunya, quando atinge principalmente os extremos das idades (crianças e idosos), em que um sistema imunológico ainda em desenvolvimento ou outras doenças conjuntas, traz riscos sim”, afirma.
Conforme o boletim da Sesa, a maioria dos casos confirmados ocorreu em adultos, na faixa etária de 41 a 50 anos. O sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias, à exceção dos casos com idades entre 5 e 9 anos e mais de 80 anos. Dos 11 óbitos que permanecem em investigação, cinco são homens e seis mulheres, com idades compreendidas entre 27 dias e 81 anos.
Fonte: O Povo
INCRÍVEL! Imagens de professora que engravidou de aluno de 13 anos
Alexandria Vera, de 24 anos, foi presa na quarta-feira (1º) por abuso de menor em Houston (Texas, EUA).
A professora de inglês engravidou de um aluno de 13 anos. Ela estava foragida.
O relacionamento entre Alexandria e o adolescente começou em setembro do ano passado. De acordo com a investigação, a professora e o aluno se encontravam todos os dias, até o caso ser denunciado, em abril.
Segundo o processo, Alexandria argumenta que os pais do menor sabiam da relação com ela e até a apoiavam. Em outubro, alega a professora, ela foi apresentada aos pais do adolescente como “namorada”.
Via Cearaemrede
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