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terça-feira, 28 de junho de 2016

Mulher presa ao desembarcar de voo em Fortaleza trazendo cocaína presa ao corpo


Uma mulher acabou sendo capturada ao desembarcar em Fortaleza procedente de Manaus. Para tentar driblar a ação da Polícia, a "mula" colocou ao corpo vários sacos plásticos com cocaína. O trabalho de fiscalização da PF. no entanto, foi minuncioso e acabou na descoberta da tentativa de desembarque da droga na Capital cearense. A mulher foi levada para a sede da PF e autuada em flagrante. As investigações agora visam identificar quem iria receber a droga aqui.
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Blog do Fernando Ribeiro

Delator afirma ter pago R$ 30 milhões a Jucá, Renan e Eduardo Braga do PMDB


Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).
Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, afirmou em depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.
Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores. Mello depôs em fevereiro e, em seguida, deixou o cargo que ocupava no Hypermarcas. O advogado da empresa, José Luís Oliveira Lima, foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou.
A Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas. O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato. O Estado apurou que as informações repassadas por Mello referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso.
Os lobistas, segundo Mello, diziam agir em nome de políticos e que estes poderiam tomar iniciativas de interesse da empresa e do setor no Congresso. Segundo o delator, Lúcio Funaro se dizia “muito próximo” do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de outros peemedebistas da Casa. Já Milton Lyra afirmava agir em nome dos senadores “da bancada do PMDB” que teriam sido destinatários da maior parte da propina.
Mello disse que conheceu os lobistas em Brasília. Ele afirmou que se “ajustou” com Funaro e Lyra para “se aproximar” do poder. Seu objetivo, declarou, era “proteger” o mercado que representava. Disse ainda que, para ele, o setor “tinha que ter uma proteção legal”.
Mello trabalhou por mais de 20 anos no Hypermarcas, grupo do qual se desligou depois de fechar a delação. Ele afirmou que “ressarciu” o grupo daquele montante que disse ter repassado aos lobistas. Segundo ele, a empresa Hypermarcas “não auferiu nenhuma vantagem nem sofreu prejuízos porque foi reembolsada”.
Operadores
O executivo citou vários nomes em sua delação premiada, incluindo Renan, Jucá, Braga e Cunha. Na Operação Lava Jato, Funaro já foi apontado como operador de Cunha e responsável por viabilizar o escoamento de propina das empreiteiras para as contas do deputado afastado fora do País.
Os investigadores chegaram a mapear dois carros – um Hyundai Tucson e uma Land Rover Freelander – em nome da empresa C3 Produções, da mulher de Cunha, mas que foram pagos por empresas ligadas a Funaro. Também na Lava Jato, os irmãos Milton e Salim Schahin, do grupo Schahin, disseram aos investigadores que foram ameaçados por Funaro por causa de problemas em obra de interesse dele e de Cunha.
Também na apuração do cartel que atuou na Petrobrás, Lyra foi apontado como operador de Renan e seu nome apareceu em uma anotação apreendida no gabinete do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS).
No documento, ele está relacionado a um suposto pagamento de R$ 45 milhões em propina para o PMDB. Em outra frente da Lava Jato, que apura desvios em fundos de pensão, Lyra é investigado por aparecer como operador de duas empresas que captaram R$ 570 milhões do Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Zelotes
Renan e Jucá também são investigados na Operação Zelotes, deflagrada inicialmente pela Polícia Federal em março de 2015 para investigar um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda, responsável por julgar recursos de autuações contra empresas e pessoas físicas por sonegação fiscal e previdenciária.
A investigação da Operação Zelotes se desdobrou para a apuração de suposta compra de medidas provisórias no Congresso. Os senadores peemedebistas são suspeitos de terem recebido propina para aprovar medidas provisórias de interesse de empresas do setor automobilístico.
Já Eduardo Braga, ex-ministro de Minas e Energia durante o governo Dilma Rousseff e atualmente senador pelo Amazonas, foi citado em delação premiada de ex-executivos ligados à empreiteira Andrade Gutierrez como destinatário de propina em obras no Amazonas e em licitações relacionadas à Copa.
Todos os parlamentares citados negam envolvimento em irregularidades.
Senadores negam que tenham recebido repasses
Questionado pela reportagem sobre o teor da delação de Nelson Mello, o advogado do Grupo Hypermarcas, José Luís Oliveira Lima, não se manifestou.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou qualquer tipo de recebimento de vantagens indevidas. Em nota, Renan reiterou nunca ter recebido “vantagens de quem quer que seja”.
“É de zero a chance de se encontrar recursos sem origem justificada do senador”, diz a nota enviada pelo presidente do Senado.
Procurada, a assessoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR) solicitou que a reportagem procurasse seu advogado. O Estado entrou em contato com Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, mas ele não respondeu às ligações da reportagem.
O senador Eduardo Braga (PMDB), por meio de sua assessoria, informou não conhecer ou manter qualquer tipo de relação com os lobistas Lúcio Funaro e Milton Lyra. O senador informou nunca ter recebido valores da Hypermarcas ou de seu ex-diretor Nelson Mello.
Acesso
O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que representa Lúcio Funaro, disse que não comentaria o caso porque não teve acesso à delação.
Milton Lyra e sua defesa não foram localizados ontem.
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), citado por Mello como próximo a Funaro, afirmou que desconhece completamente o assunto da delação premiada do ex-diretor do Grupo Hypermarcas.
Indagado sobre o motivo da citação, o presidente afastado da Câmara dos Deputados disse não ter “qualquer relação com esse assunto” e desmentiu as afirmações do delator.
Procurado, o advogado Luiz Francisco Carvalho, que defende Nelson Mello, não respondeu às ligações da reportagem.
Fonte: Estadão Conteúdo

Polícia Civil receberá 653 novos profissionais em agosto


O Governador Camilo Santana informou, nesta segunda-feira (27), que a partir do mês de agosto a Polícia Civil vai contar com 653 novos profissionais aprovados no último concurso realizado para a corporação. O reforço representa aumento de 30% no efetivo e possibilitará instalação de novas delegacias 24 horas. 
De acordo com Camilo Santana, serão nomeados, ao todo, 158 delegados, 221 inspetores e 274 escrivães que concluíram o Curso de Formação da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp). A nomeação se dará em três turmas – em agosto e outubro de 2016 e em janeiro de 2017.
Formação
De janeiro a maio deste ano os alunos ficaram lotados na Aesp participando de aulas teóricas, práticas, seminários e palestras. Todos os cursos seguiram incluem temáticas como Sistema de Segurança Pública no Brasil, Direitos Humanos, Atendimento pré-hospitalar, Conhecimentos Jurídicos, Tiro Defensivo, e Defesa Pessoal e Polícia Comunitária.
Ao todo, foram 720 horas/aula para delegados e 670 horas/aula para inspetores e escrivães. A formação contou também com estágio operacional supervisionado em diversas unidades das corporações.
CNews

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