O presidente em exercício, Michel Temer, vai anunciar nesta quarta-feira, 29, em cerimônia no Palácio do Planalto, um reajuste de 12,5% para o Bolsa Família, a partir de julho, informou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS).
O aumento é de 3,5 pontos porcentuais a mais do que havia anunciado a presidente Dilma Rousseff em maio. O evento para o anúncio do reajuste foi incluído nesta manhã na agenda do presidente em exercício e acontecerá junto com o anúncio de liberação de recursos para educação básica.
Segundo a pasta, ao longo do mês foi feita uma avaliação do Orçamento do ministério e verificou-se a possibilidade do aumento.
Recentemente, Dilma havia dito nas redes sociais que “a primeira coisa” que faria caso retornasse ao poder seria pagar o reajuste do Bolsa Família e que o “governo provisório tem obsessão por cortar as políticas sociais”.
Dilma afirmou que “só um grande preconceito” com o programa pode explicar por que o aumento de 9% no benefício médio, que ela anunciou no Dia do Trabalho, não tinha sido concedido.
Na ocasião, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, acusou a presidente afastada de fazer um “ataque especulativo” ao dizer que o governo do presidente em exercício quer acabar com os programas sociais e garantiu que o aumento seria dado. “Estamos tentando organizar para pensar um reajuste. Vai ser dado. Quando e o valor nós ainda não temos essas respostas”, afirmou.
A presidente afastada disse que tomou providências para que o benefício fosse reajustado em junho conforme ela havia prometido antes de seu afastamento. “Colocamos no Orçamento de 2015 a previsão para o reajuste de 9% no benefício médio, garantimos recursos financeiros com o aumento do IOF, enfim nada impedia que em junho os beneficiários estivessem recebendo o reajuste. Faltou a vontade política do governo interino de pagá-lo. Essa não é a prioridade do governo interino e provisório”, disse a petista.
Fonte: Estadão Conteúdo
Estudantes têm até hoje para se inscrever no Fies
Nesta quarta-feira, (29/06) é o último dia para os interessados em financiar o ensino superior pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) se inscreverem no portal do Fies AQUI. Serão oferecidos 75 mil financiamentos. As vagas estão disponíveis para consulta na internet. O resultado será divulgado no próximo dia 30. Aqueles que não forem selecionados serão automaticamente inscritos em lista de espera.
As vagas que não forem ocupadas pelos estudantes pré-selecionados serão ofertadas à lista de espera de 04 de julho a 10 de agosto de 2016. Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640,00.
Aposentados e pensionistas receberão 1ª parcela do 13º salário em agosto
O governo garantiu a sindicalistas que a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS será paga em agosto. O anúncio foi feito, nessa terça-feira, 28, pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha em reunião com representantes da classe e do empresariado para discutir a reforma da Previdência. “Será tudo pago no prazo ordinário, como sempre foi, com exceção de 2015”, disse. Ainda segundo o ministro, os pagamentos começam no dia 23 de agosto.
Em 2015, o pagamento da primeira parcela foi adiado de agosto para setembro por causa do aperto nas contas do governo. Este ano, o pagamento da segunda parcela do ordenado está prevista para o fim de novembro. No ano passado, pagamento antecipado foi adiado de agosto para setembro.
Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência, com a participação do governo, empregadores e sindicalistas, decidiu que um novo grupo será formado para debater a questão. Com isso, a meta de entregar uma proposta até o fim de julho, agora, segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, passou para “até o fim do ano”.
“Quando a gente não quer decidir com rapidez se monta um grande colégio. Quando a gente quer mais rapidez, um grupo menor. Fomos para o grupo menor”, disse. A sugestão, segundo Padilha, foi do Dieese, que representará as centrais sindicais.
O ministro afirmou que este novo grupo se reúne já na próxima semana. A sugestão de uma equipe menor, de acordo com uma fonte que participou da reunião, foi consenso “ironicamente”, porque não havia concordância nem nos números apresentados. Segundo essa fonte, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que participou pela primeira vez do grupo, trouxe números completamente diferente dos sindicalistas.
Padilha não quis dar um prazo fechado para as conclusões do grupo. “Nós não sabemos quais serão os temas em que restarão os dissensos. Aqui começamos a construir consenso”, disse, ressaltando que o grupo menor poderá se aprofundar na questão. “O grande desafio é garantir que os nossos filhos e nossos netos possam ter a garantia da Previdência Social. No ritmo que está não terão”, disse. “O Brasil conquistou o envelhecimento antes de conquistar o enriquecimento”, disse, afirmando que a Previdência “é um desafio que temos que vencer”.
Conteúdo Estadão
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