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domingo, 26 de junho de 2016

Homem mata esposa grávida com um tiro na barriga e os filhos testemunham o crime


Grávida de dois meses, Priscila Barreto de Souza, que tinha apenas 26 anos, foi assassinada pelo esposo, Fabio Onorio Morais da Silva, de 38 anos. O crime aconteceu em Porto Velho, em Rondônia, e o marido, que deu um tiro na barriga da esposa em frente aos filhos menores de idade, alega ter sido um ato acidental. Depois de atingir a mulher, Fabio ainda tentou buscar socorro, pegou três dos seus filhos e foi à procura de atendimento para a esposa ferida. Quando voltou para casa, a Polícia Militar, junto com os vizinhos, rodeavam a casa investigando o ocorrido e ele com medo de ser linchado, fugiu pilotando sua moto. O casal havia se mudado para a residência havia pouco menos de dois meses e junto com eles, moravam também um filho de sete anos que Priscila teve de outro relacionamento e outros quatro filhos de Fabio, também de um casamento anterior. Segundo relatos de vizinhos, o casal havia reatado o relacionamento há pouco tempo e nunca brigavam. Segundo uma vizinha, o filho de Priscila de sete anos a procurou desesperado dizendo que o seu padrasto tinha assassinado a sua mãe, então, ela chamou a polícia e tentou buscar socorro para a mulher atingida. Priscila foi morta na noite deste sábado (18) e as crianças presenciaram a morte da mãe. Ao chegar na residência, os policiais já encontraram a mulher morta no chão da casa, com um tiro no abdômen. O menino de sete anos chorava muito ao lado do corpo da mãe. Em depoimento à polícia, prestado nesta terça-feira (21), Fabio confessou ter atirado em sua esposa, porém, disse ter sido um tiro acidental durante uma discussão. Ele se apresentou na delegacia junto com o seu advogado de defesa para esclarecer o caso. Ainda em seu depoimento, Fabio contou que a discussão com sua esposa aconteceu por problemas do trabalho e por ele querer deixar as crianças em casa. De acordo com ele, e com o que as testemunhas contaram, quando ele ia sair de casa, pegou sua arma, logo, Priscila tentou segurar o revólver. Foi então que, neste momento, aconteceu o disparo. Ainda sobre a investigação do caso, o delegado relatou que laudos complementares devem comprovar a versão de Fabio. Porém, o mínimo previsto, é que o homem deve responder por homicídio e porte ilegal de arma em liberdade///acopiaraalerta.com/

SAMU desenvolve campanha para orientar sobre como desengasgar bebês


SAMU desenvolve campanha para orientar sobre como desengasgar bebês O Samu 192 Sudoeste foi chamado na segunda-feira (20), para atender a emergência de um bebê de 16 dias de vida, nascido prematuro de oito meses, que estava engasgado. A equipe da Base de Palmas, com a técnica de enfermagem socorrista Catarina Aguiar e condutor socorrista Daniel Serigatti, deslocaram-se até a residência, enquanto o médico regulador passava as orientações para a família, via telefone. Na residência, repleta de familiares e bastante nervosismo, apesar de o bebê estar de olhos abertos, permanecia imóvel, não responsivo e apresentava características de estar engasgado. Ao passar uma gaze na boca do bebê, esta saiu suja de sangue, então a equipe começou o processo de reanimação. Catarina disse que fez a reanimação cardíaca com compressão torácica e virou o bebê na manobra de Heimlich. "Ele não estava responsivo, mas reagiu rápido à reanimação, pois ao realizar a manobra ele logo desengasgou e chorou. Era uma criança bastante frágil e a mãe bem jovem". Este é o segundo filho da moça, sendo que o primeiro tem quatro anos de idade. O engasgo obstrui as vias aéreas da criança e, sem respirar, as consequências para o organismo podem ser fatais. Cada minuto é vital, tanto a adultos, mas em especial a crianças. A equipe estabilizou o bebê e conduziu-o, acompanhado da mãe, para o Pronto Atendimento de Palmas, onde foi avaliado pelo médico. Nesta mesma semana, outro bebê com nove dias de vida, de Salto do Lontra, já não teve a mesma sobrevida. Engasgado com leite materno, o Samu foi acionado, tentou a reanimação, mas não conseguiu reverter o quatro de engasgo. O bebê estava roxo e sem respirar por muito tempo, vindo a óbito. Três engasgos por semana Segundo o médico do Samu, Flávio Sbardelotto, pediatra especialista e Neonatologia, no inverno chegam média de três ocorrências de engasgo por semana, à Central de Regulação do Samu 192. O engasgo obstrui as vias aéreas da criança e, sem respirar, as consequências para o organismo podem ser fatais. Cada minuto é vital, tanto a adultos, mas em especial a crianças. O médico pediatra lembra que habitualmente as crianças que mamam no seio, têm a alimentação materna ou via mamadeira, podem até o quinto mês fazer regurgitação e asfixiar. Nesses casos, o mais importante, se você não sabe o que fazer, é virar o nenê de barriga para baixo e deixa a cabeça mais baixa que o resto do corpo, é todo o princípio, como uma garrafa que precisamos por de cabeça para baixo para esvaziar. "Com a cabeça para baixo, deixando a porção cefálica mais baixa e, na medida do possível, essa manobra que mostra na foto é excelente, ou senão só passa o dedo e faz todo o giro dentro da boca do neném, pois isso provoca o vômito e a criança tende a eliminar o produto. Neste período, é importante ligar para o Samu no 192, pois sempre tem um médico que vai passar uma orientação por telefone sobre o que fazer se essa criança não desengasgar em primeira instância, só com essa manobra. Se ela tiver parada cardiovascular ou cardiorrespiratória existe a necessidade de fazer toda uma manobra que o médico regulador do Samu pode indicar via telefone e até a nossa unidade chegar no local isso pode salvar ou dar melhor sobrevida ao bebê", apresentou. Sbardeloto abordou sobre o pânico. "Normalmente diante desses casos, quando o pessoal liga para a regulação é dizer para a mãe dar o neném para outra pessoa, ou o pai, uma tia, a avó, um vizinho, alguém que tenha mais calma que ela neste momento. Uma mãe dificilmente vai conseguir fazer o procedimento, por isso é melhor passar a outra pessoa para este conversar com a gente e indicarmos a manobra. Normalmente quando existe uma pessoa que está menos tensa no grupo, vai fazer a manobra com muita mais facilidade". Sbardelotto diz que se o nenê não está responsivo a nada, sua cor está mais escurecida, o famoso estar roxinho, com o corpo amolecido, é sinal que asfixiou. "O segundo ponto, se ele estava mamando ou na uma hora e meia passada ou de imediato, provavelmente ele fez uma asfixia. Isso é fácil de tirar. Pela capacidade de regurgitar do bebê, até o quinto mês, provavelmente o leite tampe a parte de cima da garganta e ele asfixie. As vezes só a manobra de você deitar o neném de barriga para baixo e passar a mão na boca já se desencadeie o vômito e isso saia, faz com que ele tenha uma resposta respiratória mais rápida e o tempo de falta de oxigenação que chamamos de hipóxia seja menor. Quanto mais tempo ele ficar com o corpo mole, roxinho e não responsivo, as sequelas podem acontecer com uma intensidade maior", alertou.

POLÊMICA!!! PARA PROMOTOR, DECISÃO DO STF VAI LEGALIZAR ‘PROFISSÃO DE TRAFICANTE’



















A decisão que reduziu a punição a réu primário por tráfico de drogas pôs promotores e defensores em lados opostos. Para Marcelo Barone, promotor criminal de São Paulo e professor de Direito Penal da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a decisão do STF tem como “único objetivo esvaziar as prisões” no País e vai na contramão da política de combate ao tráfico de outros países. “O que o Supremo fez foi legalizar a profissão de traficante e promover o aumento da quantidade de pessoas recrutadas pelo tráfico. Isso é ruim, ainda mais neste momento de crise econômica.”
Ele afirma que a medida deve reduzir em mais da metade o período de encarceramento de traficantes ou estimular a adoção do regime aberto. “Hoje, o traficante, não importante a quantidade de drogas, já fica, em média, um ano na cadeia. Com essa decisão, a pena dele cairá para três meses. Isso se a condenação não for ao regime aberto ou pena alternativa. Essa decisão vai aumentar o tráfico assustadoramente no País.”
Já para o coordenador do Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria Pública de São Paulo, Bruno Shimizu, há no País uma deliberada política de encarceramento, agravada em 2006 com a nova Lei de Drogas (11.343). Ele cita especificamente o problema feminino, usando dados do Infopen: houve aumento de prisões de 313,5% no número de acusadas por tráfico entre 2005 e 2014, de 4.228 para 17.483. Somente em São Paulo, o crescimento foi de 460,4% no mesmo período – de 1.432 (2005) para 8.025 (2014).

Para o defensor público paulista, o País prioriza a construção de presídios e pratica uma política “de enxugar gelo” para atender ao clamor social. “O sistema carcerário brasileiro já foi até condenado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que considerou situação de genocídio”, disse. “Temos 40% dos presos em prisão provisória, aguardando julgamento.”
Para Shimizu, é necessário revisar essa legislação, como se fez inicialmente ontem, porque ela colocou o Brasil como o terceiro país do mundo (atrás apenas de Estados Unidos e China) em encarceramento. Ele usa como exemplo o parágrafo 4.º da Lei de Drogas. Para ele, ali não se veda o indulto, uma das ferramentas usadas no mundo para “desencarceramento” – como acontece na Rússia. Segundo ele, o que a lei veda é o instituto da graça (perdão concedido ao preso por mérito). “O Brasil prende muito, mal e ilegalmente.”
Ele questionou ainda os custos do preso no sistema carcerário. “Nesses dados são incluídos de gasto com construção de presídio a salário dos servidores e do secretário.” Segundo o defensor, um preso custa mensalmente cerca de R$ 200 com comida e R$ 17 com produtos adicionais. “Quem mantém o preso é a família”, disse.

Juízes

Para Bruna Angotti, coordenadora do núcleo de pesquisas do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), a decisão do Supremo deve ainda “reduzir o peso da caneta dos juízes nas decisões” e contribuir para que mulheres presas por tráfico tenham direito ao indulto, em Natal e Dia das Mães. “Isso provoca um terrível efeito dominó extramuro, tanto no cuidado com os filhos como no sustento do lar.”

Fonte: Isto É via Facebook do Roberto Fernandes

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