O Departamento de Trânsito (Detran) realiza até o próximo sábado, 18, das 10 às 13 horas, um leilão de motos e carros apreendidos pelo órgão. Ao todo, são 886 lotes a serem leiloados no evento, que é aberto ao público, no Centro de Convenções do Cariri, em Juazeiro do Norte. O maior número de lotes é de motocicleta: são 689 motocicletas e 25 lotes são de carros, e o restante de sucatas de moto e sucatas de carro.
Os interessados em participar no leilão online e ver todos os lotes de veículos devem preencher previamente cadastro no site da Montenegro Leilões (clique aqui).
Os bens arrematados poderão ser pagos à vista ou pagamento de 25%, no ato da arrematação, em moeda corrente, ou através de cheque devidamente cadastrado.
Caso o bem arrematado seja quitado totalmente, em espécie, poderá ser liberado no segundo dia útil após a realização do leilão (dia 20 de Junho de 2016), para emissão das notas fiscais. Os veículos que forem pagos via cheque só serão liberados após a efetiva a sua compensação. Não são aceitos cheques de passados por terceiros.
Ao arrematar o lote, o participante deve fornecer RG, CPF ou CNPJ, comprovante de endereço atualizado (máximo 2 meses) e proceder ao pagamento do valor da arrematação e do percentual de acréscimo.
A quitação do bem arrematado deverá será efetuada até 24 de Junho de 2016. No ato da arrematação será pago pelos adquirentes dos bens a comissão do leiloeiro, correspondente a 5% (cinco por cento) sobre o valor do lanço vencedor, que não é dedutível do preço ofertado pelo bem.
CNews
Dilma diz que governo Temer está desmontando as conquistas do País
Sem fazer referências ao fato de o presidente em exercício, Michel Temer, ter sido citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, a presidente afastada Dilma Rousseff não economizou nos adjetivos à atual administração federal. Dilma chamou o governo Temer de ilegítimo interino, provisório, usurpador e da turma dos sem voto, na tarde desta quinta-feira, 16, quando esteve em Salvador para receber o título de cidadã baiana, conferido pelo deputado Rosemberg Pinto (PT).
Ao discursar no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, Dilma afirmou que o governo Temer está promovendo um verdadeiro desmonte de conquistas obtidas nos últimos anos de gestão petista, valendo-se de programas que não passariam pelas urnas, porque ninguém votaria.
Segundo Dilma, programas sociais como as cotas e o Bolsa Família estão em risco. “Sempre que falam que o programa tem que ser focado, que tem que pagar só para 5% das famílias, tem na base disso um preconceito de que quem recebe está enganado e fingindo que precisa. É um preconceito forte contra os pobres”, disse, lembrando que as crianças são as principais beneficiadas com o Bolsa Família e que o programa é uma complementação de renda.
Ela se disse preocupada também com o Minha Casa Minha Vida, bem como com outras políticas sociais e de reparação criadas no seu governo, porque “o governo provisório, interino, está querendo acabar com a faixa 1 do programa”, que atende à faixa de população de menor renda, que recebe até R$ 2 mil. “É desvirtuar ferir de morte o programa que foi feito para atender justamente a esses”, salientou.
Dilma também criticou a redução no número de ministérios, assim como o limite dos gastos de saúde e educação. “Estão desmontando tudo e tentando esconder que deram um golpe”, disse ela.
A presidente recorreu a uma metáfora para reafirmar a pratica do golpe contra a sua administração. Disse que o golpe de hoje se diferencia da forma usada pelos militares, no período da ditadura, quando prevalecia a violência, como um machado que corta uma árvore.
“O golpe de agora é como uma arvore sendo atacada por parasitas implacáveis que querem tirar dela a sua seiva, por isso temos que continuar lutando”, disse, acrescentando que somente com a prevalência da democracia será possível extirpar todas a raízes dos parasitas.
Aliados aconselham Cunha a renunciar para manter direitos políticos
Um grupo de deputados vai visitar o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), nas próximas horas para sugerir que ele renuncie ao mandato para escapar da cassação em plenário e, consequentemente, da suspensão dos direitos políticos por oito anos. O principal argumento do grupo aliado a Cunha é que, com o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética, ele não tem a menor chance de escapar na votação em plenário prevista para as próximas semanas.
Pesam contra o deputado o fato de que o Supremo Tribunal Federal o transformou em réu na Operação Lava Jato, em decisão unânime, e a procedência da denúncia por quebra de decoro – segundo a acusação, Cunha mentiu à CPI da Petrobras quando, em março de 2015, negou ter contas secretas no exterior ou ter recebido vantagens de qualquer esquema de corrupção.
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