Após confessar o repasse de mais de R$ 100 milhões em recursos ilegais para políticos, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado iniciará, nos próximos dias, o cumprimento de três anos de pena. Diferentemente de outros delatores, porém, não passará nem um dia sequer na prisão. O acordo de sua delação, homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, prevê que a pena será cumprida em sua casa: serão dois anos e três meses em regime fechado diferenciado e nove meses em regime semiaberto.
Ele poderá ser condenado a até 20 anos de prisão, que serão automaticamente convertidos na pena alternativa. A Folha de São Paulo revelou que imóvel está equipado com piscina e quadra poliesportiva, e é localizada em um bairro nobre de Fortaleza no Ceará. Machado terá que usar tornozeleira eletrônica. Também deverá pagar uma multa de R$ 75 milhões./////camocimimparcial.
Em nota, Sérgio Machado reafirma que Temer pediu doação para campanha de Chalita
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado reafirmou em nota divulgada nessa quinta-feira, 16, que o presidente em exercício Michel Temer solicitou, em 2012, recursos para a campanha eleitoral de Gabriel Chalita, então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo. Foi a primeira manifestação pública de Machado desde que vieram à tona gravações feitas por ele e o conteúdo de sua delação premiada, que compromete outros 24 políticos além de Temer.
A divulgação da nota foi motivada pelo pronunciamento feito mais cedo por Temer. O presidente em exercício afirmou na manhã desta quinta-feira que a acusação de Machado é “leviana, irresponsável e mentirosa”. O peemedebista disse ainda que alguém que tivesse cometido o “delito irresponsável” apontado por Machado não poderia presidir o País.
“Quando se faz acordo de colaboração, assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso”, rebateu Machado na nota.
“Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer: um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras. Naquele mesmo mês, estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nos reunimos numa sala reservada. Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita”, diz o ex-presidente da Transpetro.
Segundo Machado, tanto Temer quanto os demais políticos citados sabiam que a “solicitação” seria repassada por um fornecedor da Transpetro por meio de sua influência direta. “Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora”, disse.
“Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB. O diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB”, relatou Machado.
O ex-presidente da Transpetro informou ainda que, de fato, nunca esteve com Gabriel Chalita. Em resposta às acusações, Chalita havia dito que não conhecia Machado e nunca havia pedido recursos a ele.
Balhmann anuncia 1.000 empregos em fábrica de calçados no Cariri
O Secretário para Assuntos Internacionais, Antônio Balhmann, acompanhado do empresário Fabiano Dilly, visitou as instalações da nova fábrica de Calçados da Dilly a ser inaugurada no Município de Brejo Santo. Os números do empreendimento apontam para o aquecimento do mercado de trabalho com a abertura de quase 1.000 novas vagas, segundo Balhmann, até o final do ano em Brejo Santo e cidades vizinhas.
“A fábrica está maravilhosa e os especialistas americanos e alemães da Puma que estiveram no local inspecionando as instalações já a consideram a mais moderna e melhor fábrica de tênis do Brasil”, comemorou Antônio Balhmann, que, ao longo dos últimos anos, assumiu a luta para instalação da Dilly em Brejo Santo. Sem fazer estardalhaço, Balhmann trabalha para entrada de novas empresas no Interior do Ceará e, principalmente, na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Um dos primeiros passos concretizados nessa área portuária foi a ampliação da área da ZPE (Zona de Processamento e Exportação), o que permite a atração de empresas nacionais e internacionais. Após assumir a Secretário para Assuntos Internacionais, Balhmann esteve, em duas oportunidades na China, e amplia negociações com grupos interessados em se instalar no Pecém.
Ele destaca, em conversa com o site cearaagora, que, por orientação do Governador Camilo Santana (PT), a ordem é trabalhar, ampliar negociações e manter discrições sobre as relações construídas para o Ceará ganhar novas indústrias e mais gerar novos empregos. Segundo Balhmann, não adianta falar e repetir informações sobre entendimentos enquanto as parcerias não forem concretizadas. ”Mas em breve teremos boas notícias”, afirma Balhmann, em meio a turbulência econômica enfrentada pelo Brasil.
Ceará Agora
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