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quarta-feira, 13 de março de 2019

Ciclistas organizam protesto sem roupa para reivindicar respeito no trânsito


                                                 

Participantes da edição realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2012 Foto: Eliária Andrade
Rodrigo Berthone///extra.globo.com
Ciclistas organizam para o próximo sábado um protesto pelas ruas da cidade que promete ser o centro das atenções de quem estiver pelo caminho. Para chamar a atenção sobre a vulnerabilidade a que estão submetidos no vai e vem do trânsito, farão uma pedalada, com o mínimo de roupa possível, entre o Centro e a Zona Sul. A Pedalada Pelada está marcada para começar às 19h30m, na Cinelândia, em frente ao Cine Odeon (com concentração a partir das 18h). A ideia é encerrar o trajeto na Praia Vermelha, na Urca, na Zona Sul do Rio.
Uma página para divulgar o evento foi criada no Facebook. Até o momento, conta com 111 interessados.
— Queremos mostrar o quão frágil o ciclista é no trânsito, e tiramos a roupa para mostrar isso. O ciclista não conta com a proteção que motoristas têm quando estão dentro do carro. Quando um motorista atropela um ciclista, geralmente diz a mesma coisa: "Ah, não vi". Sem roupa, todo mundo vê e aponta para a gente. Queremos visibilidade — diz Norton Tavares, produtor cultural que criou a página do evento na rede social.
A Pedalada Pelada faz parte de um movimento mundial que organiza eventos com ciclistas em diversos países pelo mundo reivindicando mais amor, respeito e consciência no trânsito. No exterior, tais pedaladas são batizadas de World Naked Bike Rides (WNBR). No Rio, o evento marcado para sábado é a sexta edição do Pedalada Pelada, segundo Tavares. Em São Paulo, em 2018, foi realizada a 11° edição. Capitais como Salvador e Belo Horizonte também já receberam a pedalada sem roupa.
A nudez, entretanto, não é imposta a quem quiser participar.
— Ela não é obrigatória, apenas incentivada. O ciclista tem de ir com a quantidade de roupa com que se sentir confortável. O protesto não tem nenhuma conotação sexual, encaramos nossos corpos com naturalidade — diz Tavares, destacando o caráter festivo da pedalada. — É um protesto animado, é uma festa, não é uma coisa séria. Tem música, cartazes, pintamos nossos corpos. A recepção costuma ser positiva, de apoio, com pessoas batendo palma.
Naturistas que frequentam a Praia do Abricó prometem participar do evento e aproveitar para cobrar melhorias no recanto nudista encravado em Grumari.

Ex-pastor confessa o assassinato da esposa e diz na Polícia que fez uma “besteira”

Antônio Maria foi preso em flagrante logo após matar a esposa a facadas

 “Ela vivia puxando briguinhas. Pensei, vou fazer uma besteira, e fiz”.  A declaração é do ex-pastor evangélico Antônio Maria, preso em flagrante logo após assassinar a esposa, a empresária Lucilene Galdino Albuquerque, 39 anos, na cidade de Itapipoca. Na Delegacia de Polícia ele confessou o crime e chorou. A confissão do assassino foi gravada em vídeo.
O crime ocorreu na noite do último domingo (10). Armado com uma faca, Antônio desferiu vários golpes na mulher, que tentou se defender. Enquanto era esfaqueada, a mulher pedia para o marido que parasse de golpeá-la. “Então eu disse, agora não tem mais jeito não. Já comecei essa besteira e vou terminar”, contou com detalhes na unidade policial.
Conforme a Polícia, na residência estavam, além do assassino e sua vítima, duas crianças, sendo um filho do casal e um sobrinho da empresária. Os gritos de socorro da mulher e das crianças chamaram a atenção da vizinhança, que logo acionou a Polícia Militar por telefone. Policiais tiveram que quebrar o cadeado do portão para poder entrar na casa e evitar que o ex-pastor matasse também os meninos.
A Polícia encontrou o agressor com alguns ferimentos leves, provavelmente, em decorrência da luta que a mulher travou com o marido tentando salvar a própria vida. Depois de ser medicado no hospital municipal de Itapipoca, o agressor foi levado para a Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi autuado por crime de feminicídio, cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão.

Balanço - De janeiro a março (até ontem), o Ceará registrou o assassinato de 36 mulheres. No ano passado, foram contabilizados  479 casos.

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