Foi por tudo. Menos por amor. O feminicídio é um crime de ódio, com vítimas selecionadas intencionalmente. Morreram porque eram mulheres. No fim da noite de domingo (10), a empresária Lucilene Galdino de Albuquerque, de 50 anos, foi assassinada a facadas, dentro de casa. Antônio Maria Rodrigues Ferreira Pessoa foi apontado como responsável pelo crime. A relação entre vítima e agressor era íntima, como na maioria dos feminicídios. Marido e mulher, convivendo no mesmo endereço, em Itapipoca, interior do Ceará.
Antônio Maria também feriu o filho e o primo de Lucilene. Ele foi preso em flagrante sob a suspeita de feminicídio e tentativa de duplo homicídio. Uma discussão motivada por ciúmes teria precedido o ato. A tragédia vivida pela família da empresária é similar a de tantas outras.
Com a morte de Lucilene, neste ano de 2019, no Ceará, já são quatro mulheres vítimas de feminicídio. Em todos os casos, o principal suspeito era atual ou ex-companheiro delas. De janeiro a março do ano passado, foram outras sete vítimas. De acordo com levantamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em 2018 inteiro, o número chegou a 26.
Diário do Nordeste
Inflação fica em 0,43% em fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que calcula a inflação oficial do país, ficou em 0,43% em fevereiro deste ano. A taxa é superior ao 0,32% em janeiro, segundo dados divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA acumula taxas de 0,75% no ano e de 3,89% em 12 meses, de acordo com o IBGE. A inflação acumulada em 12 meses ficou pouco abaixo da meta da inflação do governo federal, que é 4,25%.
A inflação de fevereiro foi puxada principalmente pelos alimentos, que tiveram inflação de 0,78% no mês, e pelos gastos com educação, que cresceram 3,56% no período.
Entre os responsáveis pela alta de preços do grupo alimentação estão o feijão-carioca (51,58%), a batata-inglesa (25,21%), as hortaliças (12,13%) e o leite longa vida (2,41%).
Os gastos com educação foram puxados pelos reajustes praticados no início do ano letivo. As mensalidades dos cursos regulares subiram, em média, 4,58% e foram o item individual que mais contribuiu para o resultado do IPCA em fevereiro.
Também registraram inflação os grupos habitação (0,38%), artigos de residência (0,2%), saúde e cuidados pessoais (0,49%) e despesas pessoais (0,18%). Os custos com comunicação permaneceram estáveis em relação a janeiro.
Por outro lado, registraram deflação (queda de preços) os grupos vestuário (0,33%) e transportes (0,34%).
(Agência Brasil)
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