Visitas estavam suspensas desde os ataques criminosos de janeiro deste ano.
As unidades prisionais do Ceará que estavam com as visitas proibidas liberaram o acesso de familiares dos detentos liberado neste fim de semana. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) na manhã deste sábado (16). A entrada dos parentes dos presos estava suspensa desde o início da onda de ataques criminosos em janeiro deste ano.
De acordo com a SAP, todos os presídios onde havia a suspensão já estão com as visitas normalizadas. São eles:
- Unidade Penitenciária Francisco Adalberto de Barros Leal (antigo presídio do Carrapicho), em Caucaia;
- Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (CPPL I), em Itaitinga;
- Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), em Itaitinga;
- Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (CPPL III), em Itaitinga;
- Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim, em Itaitinga.
Entretanto, durante esta manhã deste sábado, a reportagem do Sistema Verdes Mares visitou os complexos de Itaitinga e observou que apenas três unidades prisionais estavam recebendo as visitas: IPPOO II, CPPL I e CPPL III.
Ainda em janeiro o secretario da Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque,divulgou que todas as regalias foram retiradas dos detentoscomo: televisores, rádio, celulares e eletricidade nas celas. "Estamos reorganizando o sistema." afirmou.
Regras para entrar
Mesmo permitidas, as visitas de familiares devem agora cumprir as regras estipuladas pela SAP e publicadas no Diário Oficial do Estado no dia 22 de janeiro. A norma regulamenta desde quais alimentos podem entrar, até o tipo de vestimenta considerado adequado.
O regulamento também determina que o horário de visitas será das 8h às 13h e só entrarão e só será permitida a permanência de visitantes cadastrados no sistema. O material levado aos detentos devem ser entregues em sacos plásticos e recipientes transparente, contendo a identificação, pavilhão, ala e cela do detento.
(Diário do Nordeste)
Foto Kilvia Muniz
Estado tem segunda morte por meningite; 44 casos da doença foram registrados
O caso ocorreu nesta semana em Fortaleza e não foi provocado pela evolução da doença meningocócica, o tipo mais grave da doença. Segundo a Secretaria da Saúde, não é preciso preocupação pois a doença se comporta conforme o esperado.
Ceará registrou mais uma morte em decorrência de meningite nesta semana. O caso ocorreu em Fortaleza e é o segundo óbito pela doença no Estado neste ano. A informação consta no último boletim semanal de doenças de notificação compulsória da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). O perfil do paciente não foi informado pelo órgão.
Diferentemente do primeiro caso registrado no dia 7, o óbito não foi resultado da doença meningocócica, a forma mais grave de infecção. Dessa vez, o registro consta sob a classificação "outras meningites".Conforme o último boletim, o Estado registrou 44 casos de meningite neste ano, sendo cinco deles por doença meningocócica e 39 por outras meningites. Os dois óbitos registrados pela doença foram em Fortaleza.
No ano passado, o Ceará teve 401 casos confirmados da doença, o que presenta uma taxa de incidência de 4,5 casos por cada grupo de 100 mil habitantes, com 37 mortes registradas.
"Não há motivo para preocupação, porque o número de casos de meningite no Estado está dentro do esperado e abaixo do notificado no mesmo período do ano passado. A doença está se comportando conforme o esperado", esclarece Sarah Mendes, supervisora do núcleo de Vigilância Epidemiólogica da Sesa.
De acordo com ela, a população não deve tomar os casos como um alerta maior. Sarah também orienta que alguns cuidados precisam ser mantidos para evitar proliferação de doenças, entre as quais a meningite. As dicas são evitar aglomerações e ambientes sem circulação de ar, lavar as mãos e fazer uso de álcool gel.
(Diário do Nordeste)
Foto ilustrativa
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