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sexta-feira, 22 de março de 2019

Temer é apontado como chefe de organização criminosa pela Lava Jato


A prisão do ex-presidente Michel Temer, nesta quinta-feira (21), tem como base a delação do doleiro Lúcio Funaro. Temer foi preso pela Operação Lava Jato do Rio de Janeiro. A ordem de prisão é do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal. O ex-presidente está em São Paulo e deve ser levado para a capital fluminense.

De acordo com informações do portal G1, a investigação da Lava Jato no Rio aponta que Temer é chefe de uma organização criminosa que atua há 40 anos no estado.

O ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia) também foi preso na mesma operação. O ex-ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) também é alvo de mandado de prisão.

Delação

No ano passado, Funaro entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações complementares do seu acordo de colaboração premiada. Entre os documentos apresentados estão planilhas que, segundo o delator, revelam o caminho de parte dos R$ 10 milhões repassados pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.

Com informações jornal Estado de S. Paulo

Cinco ex-governadores do Rio foram presos no últimos três anos


Com a prisão do ex-ministro Moreira Franco, de 74 anos, em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, são cinco os ex-governadores do estado detidos nos últimos três anos. A lista inclui os ex-governadores Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho.

O ex-ministro foi preso ontem sob a acusação de negociar o pagamento de propina, no valor de R$ 1 milhão, à Engevix em obras relativas à usina nuclear Angra 3. Moreira Franco foi governador do Rio de Janeiro no período de 1987 a 1991.

Preso no Batalhão Especial Prisional, em Niterói, no Rio, Pezão é acusado de manter o esquema de corrupção iniciado por Cabral, detido em 2016.

Na quarta-feira (20), Cabral foi denunciado pela 29ª vez pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Reunindo todas as penas, ele deve cumprir cerca de 200 anos de prisão.

Os ex-governadores Anthony e Rosinha são acusados por crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. O casal recorreu e responde ao processo em liberdade. 

Com informações Agência Brasil

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