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domingo, 31 de março de 2019

Nasa paga R$ 73 mil a voluntários para passarem dois meses deitados

A Nasa está recrutando voluntários para um experimento sobre como a gravidade artificial pode afetar o corpo humano. Os escolhidos ficarão deitados em uma cama por dois meses e receberão 14 mil libras (cerca de R$ 73 mil no câmbio de hoje) pelo trabalho.

O projeto, denominado AGBRESA (Estudo de Descanso de Leito de Gravidade Artificial), foi lançado nesta semana pela agência espacial norte-americana, em cooperação com a Agência Espacial Europeia (ESA), no Centro Aeroespacial Alemão, na cidade de Colônia.

Recrutamento

Os cientistas buscam por 12 voluntários do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com idades entre 24 e 55 anos, para passarem 60 dias nos leitos. Todos devem falar alemão.

Os escolhidos serão divididos em dois grupos, sendo que o primeiro inicia os testes já no fim do mês de março. A segunda turma deve começar a ser testada só no início de setembro.

As inscrições para a segunda fase terminam em 24 de maio. Quem quiser participar do teste deve enviar e-mail para probanden-bit@dlr.de.

Experimento

Como explica "O Globo", os experimentos, refeições e atividades de lazer serão realizados durante as fases de descanso no leito. Os escolhidos ficarão nas instalações por 89 dias, incluindo cinco dias de familiarização.

As camas serão inclinadas em seis graus, de modo que a cabeça fique na parte mais baixa. O objetivo é simular o deslocamento dos fluidos corporais experimentados pelos astronautas em um ônibus espacial.

Os voluntários terão as suas habilidades cognitivas, força muscular, equilíbrio e função cardiovascular testados.

Comparando a deterioração física dos dois grupos — os que são submetidos à simulação de gravidade e os que não são —, os pesquisadores buscarão por informações que reduzam os efeitos experimentados pelos astronautas durante as viagens espaciais de longo prazo.

Parte dos participantes será submetida a testes semelhantes aos de uma câmara de gravidade artificial. Eles serão girados em uma centrífuga a 30 rotações por minuto, para que o sangue volte para suas extremidades, entre outras atividades.

Com informações Notícias ao Minuto

Funerária troca corpos e família vela corpo errado


ma funerária de Praia Grande, no litoral paulista, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiverem de mexer no corpo.

A neta do idoso, que não quis se identificar, contou ao "G1" que percebeu não ser o corpo do seu avô assim que a funerária chegou à sala de velório, no cemitério Morada da Grande Planície, nessa sexta-feira (29).

“Estava lá para receber o corpo enquanto minha mãe assinava uns papéis. Insisti que aquele não era meu avô e logo depois minha mãe chegou, constatando isso. Eles disseram que era meu avô, que nunca trocaram um corpo e que ele estava diferente por estar inchado”, contou ao site.

A filha da vítima, então, pediu para verificar se o corpo tinha uma marca em um dos pés, o que confirmaria a troca. “Eles disseram que ela teria que fazer por conta e risco, pois violaria o corpo. Nós, sozinhas, tiramos todos, puxamos o pé do homem para fora e vimos que não era meu avô.”

Na sequência, o corpo errado foi destrocado pela funerária.

O enterro, que estava agendado para às 13h, foi realizado às 14h30, ainda de acordo com os parentes.

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) informou, em nota, que prestou auxílio à família, e que “está havendo desencontro de informações e procedimentos”. A funerária reitera que instaurou um processo administrativo para investigar o ocorrido, de forma sigilosa, para preservação dos envolvidos.

"Nunca pensamos que vai acontecer conosco. É pura negligência. Sofremos com isso, minha mãe ficou abalada, minha família ficou indignada. Quiseram que tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. É um absurdo", desabafou a jovem.

Após a confirmação pelos familiares, os funcionários continuaram a negar que o corpo tinha sido trocado. A empresa só reconheceu o erro após checar as geladeiras da funerária e encontrar o cadáver certo.

Com informações Notícias ao Minuto

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