Web Radio Cultura Crato

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Nordestinos são os mais engajados com o trabalho no Brasil

 

O Nordeste é a região mais engajada do Brasil, com 49% dos trabalhadores demonstrando alto nível de envolvimento com suas atividades profissionais, superando a média nacional de 44%. A conclusão é da 2ª edição do Engaja S/A, índice nacional de engajamento desenvolvido pela FGV, Flash e Grupo Talenses.

Enquanto os nordestinos lideram o ranking, o Sul registra o maior índice de desengajamento, com 60%.Foto: Kid Junior/SVM

No recorte estadual, a Bahia aparece em primeiro lugar na região, com um engajamento de 56,5%, seguida por Alagoas (52%) e Paraíba (50%). Veja o ranking abaixo:

Bahia: 56,5%

Paraíba: 52,5%

Alagoas: 52%

Ceará: 48,5%

Pernambuco: 48,5%

Sergipe: 41%

Rio Grande do Norte: 34,5%

Maranhão: 24%

O estudo avalia seis dimensões como determinantes para o engajamento: ambiente de trabalho positivo, significado no trabalho, confiança na liderança, boas práticas de gestão, crescimento e desenvolvimento, além de remuneração e benefícios.

Confiança nos líderes

No Nordeste, os principais impulsionadores do engajamento foram a confiança na liderança (60%) e as boas práticas de gestão (58%). Por outro lado, o maior fator de insatisfação é a remuneração e benefícios, citado por 51% dos trabalhadores desengajados.

O levantamento também revela uma mudança na percepção dos trabalhadores. Em 2023, o fator mais relevante para o engajamento no Nordeste era o ambiente de trabalho positivo. Já em 2024, a confiança na liderança e as boas práticas de gestão assumiram protagonismo.
Insatisfação

A insatisfação com remuneração e benefícios, por sua vez, aumentou de 44% em 2023 para 51% em 2024. Isso mostra que, apesar dos avanços na cultura organizacional e na qualidade da liderança, a questão financeira permanece como principal desafio para a retenção de talentos na região.

O estudo sugere que o sucesso do engajamento no Nordeste reflete aspectos culturais e econômicos, com destaque para a valorização da liderança transparente e da gestão eficiente. No entanto, o aprimoramento de políticas salariais e benefícios é considerado essencial para manter e expandir os índices de engajamento na região.

Com informações do Diário do Nordeste.

Tadalafila, remédio para disfunção erétil, triplica vendas no Ceará em meio a uso em academias

Foto Tima Miroshnichenko/Pexels
Um medicamento destinado ao tratamento da disfunção erétil em homens tem ganhado repercussão nas redes sociais (e também fora delas). A tadalafila vem sendo atrelada à prática de exercícios físicos por, supostamente, contribuir para os ganhos de desempenho, embora não haja evidências científicas disso. 

Em paralelo, as vendas – que deveriam ser feitas com receita médica – triplicaram nos últimos cinco anos, no Ceará.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos) feito a pedido do Diário do Nordeste, a aquisição de tadalafila no Estado passou de quase 500 mil caixas, em 2020, para cerca de 1,5 milhão, no ano passado. Veja a série:

2020 - 478.056

2021 - 559.516

2022 - 690.178

2023 - 981.357

2024 - 1.461.155

Agindo como vasodilatador, o tadalafila ajuda no tratamento da dificuldade de obtenção e/ou manutenção da ereção do pênis ao aumentar o fluxo de sangue no órgão. Assim, homens com disfunção erétil (também conhecida como impotência) podem obter e manter uma ereção satisfatória para a atividade sexual.

Contudo, vale ressaltar: o homem não tem ereção apenas por tomar um comprimido de tadalafila. Para o medicamento funcionar, é necessário haver desejo e excitação sexual. Essa exigência é um dos motivos que explicam sua popularização em academias, aliada ao preço baixo (a caixa com 30 comprimidos chega a ser vendida por R$25).

Um professor cearense de 35 anos, que prefere não ser identificado, conta que iniciou o uso da tadalafila por indicação de um colega fisiculturista. Segundo esse amigo, o remédio (na versão com menos miligramas) iria “dar um ânimo a mais no momento do treino”, bem como ajudar na vasodilatação.

As vantagens, porém, não foram sentidas durante a prática. “Nunca percebi os benefícios que me foram ‘prometidos’ e, depois de três meses, em 2024, parei de fazer o uso”, relata. “Eu não sentia nada, na real. Cafeína é muito mais eficaz”.

Nas redes sociais, centenas de comentários relatam aumento do consumo da “tadala”, como foi apelidada, entre o público mais jovem frequentador de academias. “Dia desses, estava no vestiário e tinha um grupo de 16 anos falando as experiências de tomar tadala misturado com pré-treino pra ir malhar”, escreveu uma pessoa.

O uso também virou meme e rende várias piadas. Contudo, também há relatos de pessoas que tomaram o medicamento sem saber, ao compartilhar shakes com colegas, e outras que se sentem “culpadas” por tomarem porque, mesmo contra a própria vontade, “tá todo mundo acreditando”.

Com informações do Diário do Nordeste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário