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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Yury do Paredão, expulso do PL, vai a solenidade e tira nova foto com Lula

 


O deputado federal Yury do Paredão (sem partido) esteve mais uma vez ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 1º. É o primeiro encontro com ele após ser expulso do PL por fazer o “L” e votar com o governo em projetos. Na ocasião, o presidente sancionou o projeto de lei que reconhece o transporte pau de arara como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Yuri aproveitou para tirar uma nova foto ao lado do petista.

“Ontem estive presente no gabinete do presidente Lula, onde ele sancionou a Lei reconhecendo o transporte pau de arara como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Essa lei é um marco para milhares de romeiros que praticam manifestações religiosas e utilizam esse meio de transporte para seus deslocamentos. Uma grande conquista para o Cariri e para o Nordeste brasileiro. Vamos seguir valorizando e preservando nossa cultura e nossas raízes”, escreveu nas redes sociais.

Toda a polêmica de Yury no PL começou após o deputado postar uma foto ao lado de Lula, quando o presidente esteve no Cariri, no dia 12 de maio. Na ocasião, nomes do partido defenderam a expulsão dele. O parlamentar então votou em projetos do Governo e apareceu em foto ao lado de ministro fazendo a letra "L", em alusão ao presidente, o que culminou em sua saída da sigla.

O líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT), autor do projeto de lei que reconhece o pau de arara como patrimônio cultural brasileiro, esteve presente e já chegou a dizer que o governo dará toda a solidariedade para que Yury possa escolher um caminho que garanta a permanência de seu mandato parlamentar.

A cerimônia contou com representantes da Diocese do Crato, e também da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ainda estiveram presentes o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos); do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Fernando Santana (PT); vice-prefeito de Canindé, Professor Ilomar (PT) e o ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra.

Fonte: O Povo

Operação da PM deixa pelo menos 16 mortos em Guarujá e Santos



Uma operação para capturar os suspeitos do assassinato do policial militar Patrick Bastos Reis, 30, em Guarujá e em Santos, no litoral de São Paulo, na última semana, registra pelo menos 16 mortos, até esta quarta-feira (2). Dez pessoas foram presas, incluindo o suspeito da autoria dos disparos que mataram o PM, identificado como Erickson David da Silva, 28.

De acordo com o G1, Patrick estava em patrulha pelas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) em uma região próxima à comunidade da Vila Zilda, na quinta-feira (27), quando foi atingido no tórax por disparos de revólver. Ele chegou a ser atendido em um pronto-atendimento, mas não resistiu. Outro policial que estava com ele no momento foi baleado na mão esquerda e encaminhado para um hospital. Não há informações sobre o estado de saúde deste.

Após a morte do soldado, a Polícia Militar de São Paulo iniciou a Operação Escudo para capturar os responsáveis pelo assassinato.

Na noite seguinte ao registro da morte do PM, uma série de outras mortes começou a ser registrada em Guarujá. Segundo os boletins de ocorrência acessados pelo G1, as vítimas estavam armadas e teriam apontado armas contra as autoridades policiais, além de terem sido flagradas com entorpecentes como maconha, cocaína e crack.

A Polícia de São Paulo afirmou que, na operação, comandada por equipes da Rota, 14 suspeitos foram mortos e 20,3 quilos de drogas e 11 armas foram apreendidos. Outras 32 pessoas já haviam sido presas desde a semana passada.

'SNIPER'

A prisão de Erickson David, conhecido como Deivinho, foi divulgada pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas redes sociais. "O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela Polícia. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune", declarou o comandante do Executivo estadual.

Nesta quarta-feira (2), Tarcísio voltou ao Twitter para informar que o quarto suspeito do crime foi preso durante a madrugada, em Santos. "Agora, todos que estavam diretamente envolvidos na morte estão presos", escreveu.

Deivinho foi encaminhado nesta semana para a Delegacia de Guarujá e passou por uma audiência de custódia que manteve sua prisão temporária por 30 dias. Segundo o G1, com informações da Polícia, o suspeito teria atirado na direção do policial militar de uma distância de mais de 50 metros. Ele seria conhecido como o "sniper" dos traficantes.

O homem, porém, nega envolvimento no crime. Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o advogado dele, Wilton Felix, disse que Deivinho estava na comunidade para comprar drogas e que, ao ouvir disparos, fugiu do local.

'NÃO PARECE SER PROPORCIONAL'

Na segunda-feira (31), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse achar que a operação policial em Guarujá e em Santos "não parece ser proporcional". A Ouvidoria da Polícia Militar também afirmou estar recebendo uma série de denúncias de excessos dos agentes envolvidos na ação.

Além disso, conforme os boletins de ocorrência acessados pelo G1, a Polícia cita confrontos dos agentes com pessoas armadas. A família de um dos mortos, no entanto, confronta a versão oficial e diz que o homem foi tirado de casa enquanto estava com o filho no colo e que teria sido arrastado para um mangue e executado pelos agentes.

As imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos nos assassinatos serão anexadas aos inquéritos em curso.

http://blogdowilsonfilho.blogspot.com/

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