Morreu na tarde desta terça-feira (1º) a companheira do pecuarista e piloto Garon Maia e madrasta do filho dele, vítimas de um acidente com avião bimotor no sábado (29).
A polícia foi acionada pela família de Ana Paula Pridonik, 27. Ela foi encontrada com um ferimento por arma de fogo e levada ao hospital, mas não resistiu e morreu.
A mulher foi socorrida pelos bombeiros para a Santa Casa de Campo Grande por volta das 14h. Segundo a polícia, a jovem teria utilizado uma arma que estava registrada em nome do marido e disparou na cabeça.
ACIDENTE DE AVIÃO
O avião bimotor no qual estavam Garon e o filho caiu em uma área de mata fechada na divisa entre Rondônia e Mato Grosso. Os destroços foram encontrados na manhã de domingo (30).
A aeronave saiu de uma fazenda em Nova Conquista, na região de Vilhena (RO), e parou no Aeroporto de Vilhena para abastecer.
Ao decolar do aeroporto no sábado, desapareceu do radar minutos depois. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião é um Beechcraft Baron G58, fabricado em 2011. As causas do acidente serão investigadas.
Os corpos de pai e filho foram sepultados também nesta terça, em Campo Grande. O enterro aconteceu no Cemitério Parque das Primaveras e reuniu uma multidão, com homenagens de amigos e familiares aos dois.
Fonte: UOL/FOLHAPRESS
Hacker da 'Vaza Jato' diz à PF que Bolsonaro perguntou se ele conseguiria invadir urnas eletrônicas
O hacker Walter Delgatti Neto, detido pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, 2, afirmou em depoimento anterior à corporação que se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio da Alvorada para discutir o sistema das urnas eletrônicas. As informações constam na decisão judicial, obtida pelo Terra.
De acordo com Walter Delgatti Neto, durante o encontro, Bolsonaro indagou se ele seria capaz de invadir as urnas eletrônicas com acesso ao código-fonte dos equipamentos. Contudo, o hacker afirmou aos investigadores que essa proposta não avançou.
Segundo informações prestadas por Walter Delgatti Neto, a reunião com Jair Bolsonaro teria sido intermediada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que também é alvo da operação da Polícia Federal realizada nesta quarta-feira.
Delgatti Neto informou aos investigadores que somente poderia ter acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas dentro da sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que ele "não teria a possibilidade de ir até lá".
"...Apenas pode afirmar que a Deputada CARLA ZAMBELLI esteve envolvida nos atos do declarante, sendo que o declarante, conforme saiu em reportagem, encontrou o ex-Presidente JAIR BOLSONARO no Palácio do Alvorada, tendo o mesmo lhe perguntado se o declarante, munido do código fonte, conseguiria invadir a Urna Eletrônica, mas isso não foi adiante, pois o acesso que foi dado pelo TSE foi apenas na sede do Tribunal, e o declarante não poderia ir até lá, sendo que tudo que foi colocado no Relatório das Forças Armadas foi com base em explicações do declarante", diz trecho da decisão.
Delgatti ainda pontuou que Bolsonaro "não teve qualquer relação com a invasão ao sistema do CNJ" e que nenhuma outra pessoa "além do declarante e da Deputada [Zambelli] tiveram envolvimento na invasão ao sistema do CNJ". Também acrescentou que ele foi pago para ficar à disposição apenas da parlamentar.
Fonte: Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário