Para quarta-feira, quando são esperados maiores acumulados, todas as regiões deverão seguir com condições para novos registros
O Ceará teve chuva em pelo menos 110 municípios de todas as regiões do estado nesta terça-feira (15). A precipitação mais forte ocorreu em Jardim com 106 milímetros, na Região do Cariri. Em seguida aparece Santana do Cariri com 82 milímetros e Crato, também na Região do Cariri com 72 milímetros, de acordo com registro da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Outros maiores acumulados neste período foram em Morada Nova, no Vale do Jaguaribe, com volume de 68 milímetros, Cascavel (67,9 mm), Crato (65 mm) e Nova Russas (61 mm).
Precipitações em todas as regiões - O início da segunda quinzena do mês de março deverá apresentar condições para chuvas em todas as regiões. Conforme análise da Funceme, o Cariri, sul do Sertão Central, Inhamuns e Jaguaribana, faixa litorânea e Ibiapaba deverão ter os maiores volumes de chuva.
Para quarta-feira, quando são esperados maiores acumulados, todas as regiões deverão seguir com condições para novos registros, começando, entre madrugada e manhã, na faixa litorânea, Maciço de Baturité, no Cariri e sul do Sertão Central e Inhamuns.
Situação dos açudes - Com as chuvas acumuladas na semana passada, chega a seis o número de açudes no estado que estão com 100% da capacidade: Caldeirões, em Saboeiro; Quandu, no município de Itapipoca; Germinal, em Palmácia; Tijuquinha, na cidade de Baturité; Rosário em Lavras da Mangabeira e Ubaldinho, no Cedro.
Os maiores açudes do Ceará, no entanto, seguem em situação crítica. O Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas 9,38% da capacidade máxima; o Orós, segundo maior açude do estado, tem 24,40% do volume máximo.
Cabo é expulsa da PM por postar fotos fazendo exercícios e em eventos sociais enquanto estava de licença médica
A Polícia Militar expulsou de seus quadros a cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, de 33 anos
A Polícia Militar expulsou de seus quadros, no último dia 12, a cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, de 33 anos, lotada na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). A agora ex-agente é acusada de, enquanto usufruía de licença médica para tratamento de saúde, participar de diversos eventos sociais e compartilhar uma rotina de pesados treinos físicos nas próprias redes. A decisão pela exclusão, publicada em boletim interno da corporação, classifica a conduta da PM como "transgressão disciplinar de natureza grave".
O documento descreve que, no dia 27 de julho de 2018, Andressa foi vítima de um ferimento por arma de fogo no pé esquerdo, que não foi considerado um "ato de serviço". Ela foi, então, retirada "das atividades laborais a fim de recuperar-se da lesão". Contudo, já no dia 30 de agosto, pouco mais de um mês depois do afastamento, a cabo "postou vídeo em sua página social realizando exercício físicos em academia".
Em janeiro de 2019, Andressa foi autorizada a retornar ao trabalho, mas na categoria "apto B", com restrições para exercícios físicos e longa permanência em pé. Mesmo assim, ela voltou a participar de eventos da Amigos da Barra nos dias 13 e 27 daquele mês. "Através de imagens", pontua o boletim, foi observado que a PM estava "sem lesões aparentes", "dançando com calçado de salto alto" e exercendo "o cargo de musa da aludida banda". Para a PM, ao agir desse modo, ela demonstrou "má-fé e deslealdade à administração militar estadual".
O boletim lembra também um episódio anterior, ocorrido antes do tiro no pé. Em maio de 2016, Andressa chegou a ser considerada "incapaz definitivamente para o serviço policial militar", por conta de uma "moléstia incurável" não especificada no texto. Um mês depois, ela voltou a ser considerada "apto categoria A", quando não há qualquer restrição para o serviço. Na ocasião, a cabo apresentou um "laudo médico civil que atestava melhora em seu quadro clínico", diz o documento, destacando que a agente "passou de incapaz definitivamente para apto categoria A em apenas 30 dias".
Por nota, a Polícia Militar informou que a "ex-policial foi licenciada a ex ofício" por não apresentar "conduta de acordo com as premissas da administração militar estadual, estando de licença médica em repetidos períodos, porém mantendo uma rotina de eventos sociais e exercícios físicos não condizentes com o quadro de saúde informado". Andressa havia ingressado na corporação há mais de uma década, em 2010, aos 21 anos.
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