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sexta-feira, 25 de março de 2022

VÍDEO: Morador de rua espancado por personal fala pela 1ª vez

 

Até o momento, as cenas envolvendo um casal e um morador de rua, em Planaltina, no incidente que ganhou repercussão nacional, contavam apenas com a versão do personal trainer Eduardo Alves – que espancou o sem-teto flagrado mantendo relações sexuais com sua esposa. O educador físico alegou que a companheira teria sido vítima de um estupro, já que estava em surto psicótico.

Quatorze dias após o episódio que surpreendeu o Brasil e inundou as redes sociais com as opiniões mais diversas, o Metrópoles encontrou o sem-teto que, em entrevista exclusiva, narrou o que teria acontecido na noite do último dia 9 de março. As imagens em que ele aparece apanhando foram gravadas por câmeras de segurança de uma casa.

Baiano de 48 anos, Givaldo Alves, assim como em depoimento à polícia, reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’.”

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.

A entrevista foi concedida na tarde de quarta-feira (23/3), após várias tentativas de contato da reportagem com o principal personagem desse inusitado caso. Durante 47 minutos, Givaldo Alves mostra ser articulado, diz gostar de literatura e conta já ter exercido inúmeras atividades laborais, como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos.
“Não cometi estupro”

Givaldo diz que foi casado, tem uma filha de 28 anos e peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Desde então, alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens.

Em um dos momentos mais importantes da conversa, ele rebate as acusações do personal sobre o crime de estupro. “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse, aliviado.

Ao ser agredido pelo educador físico, Givaldo conta ter reagido e revidado. “Nós trocamos socos”. O sem-teto diz que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até então, ele achava ter sido vítima de uma retaliação após testemunhar um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher, na região, alguns dias antes. Por essa razão, deduzia que o autor do crime poderia estar se vingando.

Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”.

Por conter falas consideradas explícitas e inapropriadas, o Metrópoles decidiu silenciar algumas partes da entrevista.

Veja o vídeo da entrevista e as fotos do morador de rua:
(METROPOLES)

ACIDENTE EM CRATO DEIXA UMA PESSOA MORTA E DUAS FERIDAS

 

Acidente com motocicletas deixa uma pessoa morta e uma ferida em Crato
Caso aconteceu na última quinta-feira (24) na Avenida M. Dias Branco, Bairro Barro Branco
Um motociclista morreu e outro ficou ferido em uma colisão entre motocicletas na noite desta quinta-feira (24), em Crato. O acidente aconteceu por volta das 19h30min, na Avenida M Dias Branco, em frente ao número 722, Bairro Nossa Senhora de Fátima (o Barro Branco).
O profissional autônomo Bruno de Lima Queiroz, de 33 anos que morava na rua Denizard Macedo, Bairro São José, em Crato dirigia sua motocicleta quando se envolveu uma colisão contra moto, esta guiada pelo mecânico Francisco Naldeferson Alves da Silva, de 25 anos residente conjunto 1 minha casa minha vida 1, naquela bairro. Em decorrência da gravidade das lesões sofridas, Bruno faleceu no local. O sobrevivente foi socorrido pelo Samu a um dois hospitais do cariri.
Os veículos envolvidos no acidente foram recolhidos por agentes do DEMUTRAN ao pátio da reparticipação. A perícia forense foi acionada e recolheu corpo de Bruno para a sede do órgão em Juazeiro do Norte onde nessa manhã deverá ser necropsiado e posteriormente entregue a família para providenciar o sepultamento do mesmo.
Foto:Redes Sociais
Conteúdo: @caririceara.comcariri

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