Os medicamentos terão um reajuste de 10,89% a partir desta quinta-feira, 31 de março. O índice foi autorizado pelo governo Bolsonaro para recomposição anual de preços e divulgado na noite da terça-feira (29) pelo Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma).
"O reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda", disse o sindicato em nota.
O percentual foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável pela regulação do mercado de remédios. O aumento deve atingir cerca de 13 mil medicamentos no mercado varejista.
Ainda assim, o consumidor não deve ser impactado logo de cara. Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, apontou ao Estadão que "dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preços podem demorar meses ou nem acontecer".
Algumas dicas que o consumidor pode seguir são:
* Procurar o remédio em diferentes unidades da mesma rede
* Aproveitar os descontos oferecidos por planos de saúde ou programas de fidelidade das farmácias
* Pesquisar preços de medicamentos em mais de uma farmácia;
* Dar preferência a remédios genéricos;
* Observar quais medicamentos estão cadastrados no programa Farmácia Popular
Fonte: Yahoo Notícias
João Doria desiste de se candidatar a presidente da República
O governador de São Paulo, João Doria, surpreendeu aliados e auxiliares na manhã desta quinta-feira, 31, ao comunicar que desistiu de concorrer à Presidência pelo PSDB e não vai mais deixar o cargo hoje, como estava previsto. O tucano cancelou agendas externas e manteve evento com prefeitos no Palácio dos Bandeirantes às 16h, quando deve fazer o anúncio oficial. Surpreendido, o vice governador Rodrigo Garcia (PSDB), que era apresentado por Doria como CEO do governo e assumiria o cargo, pediu demissão da Secretaria de Governo.
Segundo aliados, o governador deve também anunciar a saída do PSDB e não vai tentar a reeleição ao governo de São Paulo.
Na noite de quarta-feira, 30, em jantar com amigos, empresários, aliados e secretários, sem a presença de Garcia, que assumiria seu lugar, Doria já havia sinalizado, em discurso, que poderia abrir mão da disputa. "Não faço imposição do meu nome, pelo contrário. Não parto do pressuposto que tem ser eu. É preciso ter grandeza e espírito elevado", afirmou o governador paulista.
Fonte: O Povo
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