Conforme a guerra na Ucrânia caminha para completar um mês sem que o exército russo tenha conseguido tomar grandes cidades e ocupar a capital Kiev, cresce o temor de que Vladimir Putin apele para armas mais letais. O presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, voltou a pedir por conversas diretas com o colega russo, uma possibilidade que o Kremlin já descartou. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alerta que a Rússia pode estar se preparando para utilizar armas químicas e biológicas.
As negociações entre Rússia e Ucrânia, que já ocorreram de forma presencial e virtual, obtiveram poucos avanços, razão pela qual Zelensky quer falar diretamente com Putin. O ucraniano já pediu outras vezes por conversas diretas, mas nesta segunda-feira, 21, o pedido foi mais enfático e ele se disse disposto a discutir todos os temas se Putin aceitar o diálogo.
"Se eu tiver essa oportunidade e a Rússia tiver o desejo, poderemos abordar todas as questões", disse ele a jornalistas ucranianos em entrevista publicada pela rede Suspiline. "Resolveríamos tudo lá? Não, mas existe a possibilidade de que possamos ao menos parar parcialmente a guerra", acrescentou.
Zelensky disse que estaria disposto a discutir a península da Crimeia ocupada pelos russos e as áreas separatistas pró-Rússia na região leste de Donbas, embora tenha insistido que acredita que elas deveriam ser devolvidas à Ucrânia. Este é o principal tema que coloca Rússia e Ucrânia em choque, os russos querem o reconhecimento da independência dessas áreas, mas Zelensky já disse que não vai assumir "nenhum compromisso que afete a integridade territorial e a soberania" da Ucrânia.
Média móvel de óbitos caiu 60,4% desde o pico da Ômicron, diz Saúde
O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. Segundo o Ministério da Saúde, o recuo foi de 895,36, em 18 de fevereiro, para 354,3, registrado na segunda-feira (21). A média móvel de casos caiu 77,7% desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil.
De acordo com a pasta, a vacinação contra a covid-19 é a principal responsável pela queda nos registros. Atualmente, 91,38% da população acima de 12 anos está vacinada com a primeira dose (D1) e 85,35% desse mesmo público está imunizada com a dose única ou com a segunda dose (D2).
Pesquisa da Universidade de Oxford indica que a vacinação aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença. Até o momento, 41% do público vacinável tomou o reforço. Atualmente, 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para o recebimento da dose de reforço, mas ainda não voltaram aos postos de vacinação. A mesma pesquisa indica 17,6 milhões de pessoas só receberam a primeira dose.
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