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quarta-feira, 30 de março de 2022

Mãe que queimou a filha com colher quente é indiciada por tortura em Goiás

 Além da menina, o irmão dela de 12 anos era agredido, e os dois eram deixados sem comida

QUEIMADURAS NA PELE DE CRIANÇA

A menina era agredida constantemente, segundo ela, por estar comendo "muito"

Uma mulher de 26 anos que batia na filha e chegou a queimá-la com uma colher quente em várias partes do corpo foi indiciada pela Polícia Civil por tortura. O caso ocorreu em Alvorada do Norte (GO). A menina de oito anos ainda informou que era agredida com cipós e fios elétricos.
Conforme o depoimento, a garota disse ser punida pela mãe por estar comendo muito. A mulher está foragida.
O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (28). A mulher chegou a assumir as agressões durante as investigações, alegando estar disciplinando os filhos.
O filho de 12 anos dela também era constantemente agredido, segundo a irmã. As crianças estão sob a tutela da avó materna.

INVESTIGAÇÃO - A investigação por tortura começou após a própria mulher acionar o Conselho Tutelar municipal, para que agentes conversassem com o menino de 12 anos, que estaria agindo de forma "rebelde".
Ao chegarem na residência da família, foram recebidos pela menina de oito anos, que estava machucada. Ela foi levada ao hospital, onde as lesões foram confirmadas.
O Conselho pediu que a mãe acionasse a assistência social, mas dias depois foram informados que a menina foi torturada novamente.
Ela era queimada com uma colher quente inclusive no rosto. A mulher ainda deixava a menina e o irmão sem comer. 

Saiba qual foi a cidade do Ceará que teve, em 3 meses, o volume de chuva esperado para todo o ano

 Outros dois municípios já acumulam mais de 98% de todo o volume anual esperado e estão próximos de também superarem essa média

Os altos volumes causaram diversos transtornos ao Município do Sul do Estado

Das 184 cidades cearenses, Várzea Alegre, no Sul do Estado, já obteve o volume de chuva esperado para todo o ano em pouco menos de três meses. Os intensos volumes pluviométricos, no entanto, trouxeram mais danos que benefícios. O Município, sobretudo a zona rural, foi castigado por chuvas torrenciais em curtos intervalos de tempo que deixaram rastros de destruição.
A média histórica anual para a cidade, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é de 961,6 milímetros. Até esta segunda-feira, dia 28, o órgão já havia contabilizado o acumulado referente a 1006,4 mm, ou seja, 4,7% acima da normal climatológica.
As cidades que também estão na iminência de superarem a média anual são Cariús (já choveu 98,4% do esperado para todo o ano) e Granjeiro (97%).

Chuvas intensas em março - A média em Várzea Alegre foi impulsionada pelas chuvas de janeiro e, principalmente, pelos registros recentes de março. No primeiro mês deste ano de 2022, a cidade registrou precipitações superiores ao dobro da média histórica (106%).
Em fevereiro, o Município seguiu a tendência do Estado e teve chuvas 20% abaixo da média. Já neste mês de março, mesmo ainda restando dois dias para o fim, o acumulado já está 140% acima da média histórica. Foi justamente neste mês que as chuvas causaram estragos.
Entre a noite do último dia 11 de março e madrugada de sábado (12), uma intensa e duradoura chuva rompeu barragens, deixou famílias desabrigadas e outras ilhadas, e causou danos robustos na agricultura do Município.

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