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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

IBGE: Produção industrial cai 1,3% em julho e fica abaixo do patamar pré-pandemia



A produção industrial apresentou queda de 1,3% na passagem de junho para julho, após retração de 0,2% no mês anterior. Com o resultado, a indústria acumula queda de 1,5% em dois meses, após alta de 1,2% em maio. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (2) pelo IBGE. No ano, a indústria acumula alta de 11% e, em doze meses, de 7%. Com o resultado de julho, a produção industrial ficou 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. 

O recuo de julho alcançou duas das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 26 ramos pesquisados. “Em linhas gerais, o comportamento de julho não difere muito do que a gente vem observando ao longo desse ano, já que dos sete meses, em cinco houve queda”, explica André Macedo, gerente da pesquisa. De acordo com Macedo, esse resultado permanece ligado aos efeitos da pandemia da Covid-19. 

“No início do ano, houve fechamento e restrições sanitárias maiores em determinadas localidades, que afetaram o processo de produção. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições, a produção industrial agora sente os efeitos do encarecimento do custo e do desarranjo de toda cadeia produtiva”, observa, lembrando que em janeiro de 2021, a produção industrial chegou a estar 3,5% acima do patamar pré-pandemia.

Senado Federal rejeita, com 47 votos contra, nova reforma trabalhista


O Senado Federal rejeitou, nesta quarta-feira (1º), a proposta de uma nova reforma trabalhista. Com placar de 47 votos contrários e 27 favoráveis, o projeto criaria novos regimes de contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). As medidas já haviam sido aprovadas pela Câmara dos Deputados e o Senado tinha até a próxima terça-feira (7) para votar a medida. Os parlamentares contrários ao projeto afirmaram que a proposta torna instável as relações trabalhistas e é vista de forma negativa para os jovens. 

A versão aprovada pela Câmara passou a ser conhecida como minirreforma trabalhista, pois modificava a CLT e criava três novos modelos de contratações, com menos direitos trabalhistas aos empregados. Além disso, texto original recriava o programa de redução de jornadas e salários, mas essa proposta também foi rejeitada pelos parlamentares. 

A MP criava uma nova forma de contratação, por meio do Programa Nacional de Prestação de Serviço Social Voluntário. Nesse regime, o trabalhador não tem direito a salário, férias, 13º salário e FGTS. O trabalhador poderia receber apenas vale-transporte.

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