Policiais civis capturaram nesta segunda-feira (30), um homem que era procurado pelas autoridades da Segurança Pública há cerca de 100 dias, numa intensa jornada de diligências na região dos Sertões de Crateús, no Ceará. Trata-se de João Vieira Cavalcante Júnior, 45, acusado de matar friamente sua ex-esposa, a técnica de Enfermagem, Maria Gomes de Lima, 44, após o fim do relacionamento.
O crime de feminicídio aconteceu na manhã do dia 22 de agosto último, no bairro de Fátima I, na periferia da cidade de Crateús (a 345Km de Fortaleza). Maria saía do plantão no Hospital Municipal de Crateús e seguia para casa na garupa de uma motocicleta pilotada pelo filho, quando foi surpreendida pelo ex-marido que estava em outra moto, pilotada por Francisco Neyvisson Pereira, 23.
Os dois suspeitos se aproximaram da vítima e “Júnior” passou a atirar nas costas da mulher, que caiu e foi executada com mais tiros. Em seguida, a dupla fugiu da cidade, mas logo foi identificada pela Polícia. À pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou a prisão dos assassinos.
No dia 3 de setembro último, Francisco Neyvisson, o piloto da moto que deu fuga ao assassino foi capturado e mandado para o presídio. Faltava, porém, prender o assassino da ex-esposa. Ele foi localizado na zona rural de Crateús quando participava de uma pescaria em um açude.
Prisão
Ontem, após várias semanas de buscas incessantes pelo criminoso, a Polícia prendeu “Júnior”. Ele foi localizado no bairro São José. Uma denúncia anônima levou os inspetores da Delegacia Regional de Crateús ao assassino.
De acordo com as investigações, “Júnior” não aceitava o fim do relacionamento e já havia tentado matar Maria com golpes de faca.
(Blog do Fernando Ribeiro)
Conta de luz ficará mais cara em dezembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reativou o sistema de bandeira tarifárias e definiu a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de dezembro, a mais alta, com custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts hora consumidos.
Em maio deste ano, em razão da pandemia de covid-19, a Aneel havia decidido manter a bandeira verde acionada até 31 de dezembro deste ano. Entretanto, em reunião extraordinária ontem (30), a diretoria do órgão avaliou que a queda no nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a retomada do consumo de energia justificavam o aumento.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
(Agência Brasil)
Em meio a impeachment, Witzel se batiza em igreja evangélica
Governador afastado compareceu em igreja evangélica na Zona Norte da capital para passar por batismo.
Ainda vivendo um momento conturbado politicamente, o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decidiu se apegar à fé para tentar evitar sua iminente saída do Palácio Guanabara. No último domingo (29), o ex-juiz federal se batizou em uma igreja evangélica na Zona Norte da capital fluminense. A informação foi divulgada pelo jornal O Dia.
Segundo a publicação, a família Witzel era bastante ligada à espiritualidade enquanto permaneceu nos palácios Guanabara e Laranjeiras, com a primeira-dama, Helena Witzel, se consultando com uma espírita antes da tomada de uma decisão importante.
SOBRE O PROCESSO DE IMPEACHMENT
Na segunda-feira (30), Witzel apresentou sua defesa no processo de impeachment ao tribunal misto de julgamento, que dará a palavra final sobre a perda de mandato do ex-juiz. No documento, ele se defende das acusações de irregularidades na contratação da Organização Social (OS) Iabas para a construção de hospitais de campanha e na requalificação da Unir Saúde.
O documento protocolado por Witzel pede que sejam ouvidas 13 testemunhas, entre elas o ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos e o empresário Mário Peixoto, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como sócio oculto das OSs.
Com a entrega da defesa, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) e do tribunal misto, desembargador Cláudio de Mello Tavares, marcou para a próxima sexta-feira (4), às 11 horas, nova sessão do tribunal. Na ocasião, os cinco deputados e cinco desembargadores que integram o grupo vão definir o calendário do julgamento.
(Pleno News)
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