NESTA SEGUNDA-FEIRA (06-04-2020), A PREFEITURA DO CRATO, MUNICÍPIO DA REGIÃO DO CARIRI, NO INTERIOR DO CEARÁ, DECRETOU MULTAS PARA QUEM TRANSITAR NAS RUAS SEM NECESSIDADE, ASSIM COMO PARA EMPRESAS NÃO ESSENCIAIS QUE FORÇAREM ABERTURA DO ESTABELECIMENTO. A MEDIDA É PARA COMBATER O AVANÇO DOS CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19 NO ESTADO.
Até esta segunda-feira (6), o Ceará permanecia como terceiro estado do Brasil com mais casos infectados pelo novo coronavírus: 1.023 confirmações e 31 mortes devido à Covid-19. Ainda não há casos confirmados no Crato.
Valores - Para pessoas físicas, a multa prevista é no valor de R$ 200; aos microempreendedores individuais, microempresas e empresários individuais, R$ 500; outras pessoas jurídicas, instituições bancárias e financeiras: R$ 50 mil.
De acordo com o documento, as penalidades incidirão em dobro, a cada reincidência, ficando limitada ao montante máximo de R$ 800 mil.
Está previsto junto ao decreto de estado de calamidade pública que em caso descumprimento das medidas, os estabelecimentos, seus proprietários, funcionários, público em geral ou qualquer responsável pela violação das determinações, quando identificados, paguem multas aos cofres da cidade.
A autuação deve ser realizada pela Vigilância Sanitária acompanhada de servidores da Guarda Civil Metropolitana. De acordo com o decreto, o autuado tem prazo de cinco dias para recorrer. Após este prazo, e se não apresentar defesa, a multa deve ser enviada ao Documento de Arrecadação Municipal.
Trâmite - O decreto de calamidade pública foi assinado pelo prefeito do Crato, José Ailton de Sousa Brasil. No site oficial da Prefeitura, o gestor afirmou que: "infelizmente, a população ainda não entendeu a gravidade da situação. Se não formos rígidos com o cumprimento do isolamento social e com os cuidados de prevenção para aqueles serviços essenciais, vamos viver da pior forma esta pandemia".
Bolsonaro decide demitir Luiz Henrique Mandetta do ministério da Saúde, diz jornal
Osmar Terra é o favorito para substituir Mandetta no ministério da Saúde
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu exonerar ainda nesta segunda-feira (6) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O ato oficial de exoneração está sendo preparado nesta tarde no Palácio do Planalto. A expectativa é que a decisão seja publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
Reunião polêmica
Bolsonaro (sem partido) fez um chamado na noite do domingo (5) convocando seus ministros para uma reunião-geral na tarde desta segunda-feira (6), às 17h. Além dos integrantes do gabinete, o encontro também terá a presença do médico e ex-ministro da Cidadania Osmar Terra (MDB).
A polêmica em torno desta reunião fica por conta de uma eventual ausência o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, visto que ele estará participando de entrevista coletiva diária sobre a situação do novo coronavírus no Brasil neste horário.
Além disso, a presença de Osmar Terra, um dos eventuais favoritos ao cargo numa eventual demissão de Mandetta, em uma reunião ministerial com a presidência também é como reflexo da crise entre Bolsonaro e o titular da pasta da Saúde.
Covid-19: Teste rápido estará disponível em farmácias
Empresa do Paraná desenvolveu exame que pode dar resultados em até 15 minutos.
A empresa do Paraná desenvolveu um teste de rápido de Covid-19 que pode diagnosticar a doença em até 15 minutos. Os lotes foram produzidos pela Hi Technologies e já foram distribuídos após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O teste é oferecido pelo dispositivo Hilab, uma tecnologia que faz outros tipos de exames, como glicemia, dengue e hepatite C. O exame é feito de forma remota após uma amostra de sangue ser recolhida e introduzida em um dispositivo portável.
O resultado do teste é transmitido para um laboratório físico e, após ser processado com o uso de algoritmos, é produzido um laudo. De acordo com a empresa, o nível de precisão é estimado entre 93% a 98%.
Os testes estarão disponíveis em hospitais e farmácias. O custo estimado para cada exame é de R$ 130.
(Pleno News)
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