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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Coronavírus faz Receita adiar para 30 de junho prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda

Prazo era 30 de abril. Motivo do adiamento é a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Até a última segunda, tinham sido entregues 8 milhões dos 32 milhões de declarações esperadas.

O secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou nesta quarta-feira (1º) a prorrogação do prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) por 60 dias.

Com isso, o prazo para a entrega da declaração de 2020 passa de 30 de abril para 30 de junho.

"Esse prazo venceria no próximo dia 30 de abril e está sendo prorrogado para entrega no dia 30 de junho. Portanto prorrogação por dois meses do prazo de entrega das pessoas físicas", afirmou o secretário.

A Receita ainda avalia se será mantido o prazo do primeiro lote da restituição, previsto para 30 de maio.

Tostes Neto deu as informações em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado de outros integrantes da equipe econômica do governo.

De acordo com o último balanço divulgado pela Receita, em 30 de março, foram recebidas pelo órgão 8,1 milhões de declarações – cerca de 25% do total.

A expectativa, segundo o governo federal, é que 32 milhões de contribuintes façam a declaração em 2020.

Impacto do coronavírus

Há cerca de duas semanas, o secretário Tostes Neto afirmou que a Receita avaliaria o adiamento do prazo em razão do avanço da pandemia do novo coronavírus.
 
Na ocasião, explicou que o órgão avaliaria o impacto da crise nas condições do contribuinte de declarar o imposto.
 
Com informações do portal G1

URGENTE: Democrata Calçados de Camocim demite todos os funcionários

As duas unidades da Democrata Nordeste Calçados de Camocim e Santa Quitéria decidiram encerrar todos os contratos de trabalho de funcionários diretos. A demissão vem logo após a empresa determinar férias coletivas aos operários há uma semana.

A decisão foi motivada pela grave crise econômica gerada pela pandemia de Coronavírus no Brasil e no mundo. Com a determinação de isolar as pessoas, os mercados compradores de calçados como Estados Unidos e países europeus paralisaram seus pedidos e fecharam suas lojas gerando consequência direta ao setor produtivo no Brasil.

A demissão dos funcionários da Democrata resguarda apenas grávidas e operários com estabilidade. Os demais estão todos de aviso prévio.

A unidade da Democrata de Camocim possui cerca de 700 funcionários diretos e era considerada a maior empregadora do setor privado no município.

Sobre a previsão de retorno das operações da Democrata, não há uma data definida, mas a expectativa é que tão logo encerre a crise do coronavírus e os mercados volte a normalidade o retorno esteja garantido.

Antes da crise, o Ceará era considerado o segundo maior polo produtor de calçados do Brasil, responsável por 25% da fatia do mercado exportador, atrás apenas do primeiro colocado, o Rio Grande do Sul que representa 46% da produção brasileira.

(André Martins)   via 
sobral24horas.com

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