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sábado, 9 de dezembro de 2017

Emissoras de rádio AM ganham novo prazo para solicitar a migração para FM

As emissoras de rádio AM vão ter um novo prazo para solicitar a migração para o FM. Nesta última quarta-feira (6), o ministro Gilberto Kassab anunciou que o decreto que vai permitir as emissoras fazerem esta solicitação vai ser encaminhado à Presidência da República em poucos dias.

De 1.781 rádios AM do Brasil, 1.332 já solicitaram a mudança de faixa. Agora, com o decreto, vai ser aberta uma nova oportunidade para as outras 449 emissoras pedirem para fazer a migração. O ministro Gilberto Kassab destacou o sucesso deste processo, que chega ao fim deste ano com 627 estações de rádios de todo o país prontas para operar na faixa de FM.

De acordo com o diretor geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Luis Roberto Antonik, a migração do AM para o FM tem inúmeros benefícios para o radiodifusor e para o ouvinte, afinal, a emissora de rádio irá oferecer um produto de melhor qualidade, com som limpo, sem interferências e com a possibilidade de a emissora ser inserida nos aparelhos de celulares com chip de FM. Segundo ele, a audiência vai aumentar e, consequentemente, o número de anunciantes na emissora tende a crescer.

Vale ressaltar que, com o desligamento do sinal analógico, os canais 5 e 6, que hoje são ocupados por canais de TV analógicos, vão ser desocupados e destinados à FM.

Moro ignora crítica de Lula e diz que não debate com condenados

O Juiz federal se negou a comentar a fala do ex-presidente, para quem “a atuação da Justiça tem servido para desmoralizar a Petrobrás e RJ”.
O juiz federal Sérgio Moro disse nesta sexta-feira (8/12), que “não debate publicamente com pessoas condenadas por crime” e se negou a responder fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem a atuação da Justiça tem servido para desmoralizar a Petrobrás e o Rio de Janeiro.

Após participar de evento na sede da estatal do petróleo, no centro do Rio, Moro ainda criticou o foro privilegiado e disse que casas legislativas podem agir ‘com desvio de poder’, ao evitar a prisão de parlamentares.

“O foro privilegiado fere o princípio da igualdade. Todas as pessoas têm que ser tratadas de maneira igual perante a lei. O princípio da igualdade está na base da nossa democracia. Por outro lado, na prática, os tribunais superiores estão assoberbados de processos, estão sobrecarregados de recursos”, afirmou.

Segundo o juiz, é preciso pensar também nos mecanismos de proteção jurídica dos agentes políticos.

“Houve aquela discussão se está sujeita ou não uma prisão de um parlamentar a uma casa legislativa, não vou entrar no mérito da controvérsia. Mas, ainda que se for reconhecer alguma espécie de proteção, ela deve ser utilizada para proteger o parlamentar quanto a eventual perseguição política por conta da sua opinião pública e não para protegê-lo de investigações ou perseguições por corrupção”, acrescentou o juiz da Lava Jato.

(Via Metrópoles)

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