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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Aplicativo do Enem estrá disponível a partir das 10 hs


A partir das 10h desta quarta-feira (1º), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão baixar, em tablets e smartphones, o aplicativo do exame, disponível nas plataformas Android, iOS e Windows Phone. O aplicativo é voltado exclusivamente para os mais de 8,6 milhões de inscritos no Enem 2016. Pelo app é possível acompanhar as etapas do exame, acessar comunicados oficiais e receber notificações personalizadas.
O aplicativo foi desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com a pasta, além de facilitar o contato com os participantes, o aplicativo vai auxiliar a organização pessoal e o cumprimento de prazos, disponibilizando dados como situação da inscrição, cronograma, locais de provas, cartão de confirmação, gabaritos e resultados das provas.
Após a instalação, é necessário que o estudante insira o login e a senha cadastrados no sistema de inscrição do Enem. Para garantir a segurança na utilização da ferramenta, a recomendação é baixar direto da loja de aplicativos do seu celular – Google Play (no Android), App Store (no iOS) e Windows Store (para Windows Phone) – e confirmar se o nome do desenvolvedor da ferramenta é o Inep.
Via Sobral de Prima

Apreensão toma conta da cúpula do PMDB após delação de filho de Machado


expedito-machado-netoA quarta-feira começou com mais apreensão entre os dirigentes nacionais do PMDB. Motivo: o conteúdo da delação premiada do filho do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Expedito Machado Neto, o Did. O conteúdo da delação ainda não vazou, está sob sigilo, mas deixa inquietos os políticos do PMDB que tinha relação direta com o cearense Sérgio Machado.
Segundo reportagem do Jornal Correio Braziliense, edição desta quarta-feira, ”a cúpula do PMDB no Senado ficou apreensiva com a informação de que Expedito Machado Neto, o Did, fez acordo de delação premiada”. Pelo acordo firmado com o Ministério Público, será repatriada parte dos recursos relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.
Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou nessa terça-feira (31/5), o filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado também firmou acordo de delação com o Ministério Público, acompanhando a decisão tomada pelo pai. Homologados pelo Ministério Público, os dois acordos tramitam conjuntamente.
Segundo, ainda, a reportagem do Correio, ”as revelações feitas por Did causaram mais preocupação à cúpula do Senado do que os áudios gravados por Machado. Isso porque, segundo investigadores, Did seria operador de um fundo de investimentos no exterior abastecido com dinheiro de propina. Filho caçula de Sérgio Machado, Did mora em Londres”.
Advogados de Did, Fernanda Tórtima e Antônio Pitombo disseram, por meio de nota, que ele “jamais teve vínculo com qualquer político, partido político ou funcionou como operador financeiro do PMDB e tampouco controla ou detém fundo de investimento na capital da Inglaterra”.
Cerca de R$ 700 milhões teriam passado pelas contas do filho do ex-presidente Transpetro, segundo pessoas próximas à família.
Apesar de apreensivos, integrantes da cúpula do PMDB já preparam a versão de que o dinheiro das contas de Did são exclusivamente de Machado. Os senadores avaliam que os dois não teriam como comprovar que os valores pertencem a políticos do partido.
Com informações do Correio Braziliense

Escândalo: mais de 500 mil funcionários públicos receberam Bolsa Família, diz MPF


bolsa familiaMais de 500 mil funcionários públicos receberam indevidamente o Bolsa Família. Essa fraude descoberta pelo Ministério Público Federal já soma mais de R$ 2,5 bilhões.
Esses casos se multiplicam pelo país. Gente que não tem direito ao benefício tirando a vez de quem precisa, porque tem importância o benefício também. O Ministério Público cobrou uma fiscalização rigorosa.
Essa não foi uma investigação superficial e levou em conta o cruzamento de dados da Receita Federal, de Tribunais de Contas, do TSE e do Ministério do Desenvolvimento Social, que é responsável pelo Bolsa Família. O programa pagou mais de R$ 2,5 bilhões entre 2013 e 2014 a quem não tinha direito.
Dona de casa, Rejane teve que esperar por mais de dois anos para começar a receber o Bolsa Família. Ela mora em Ilhéus, na Bahia, e cumpria as exigências do programa, como o limite de renda de até R$ 154 por pessoa da família que tem crianças.
Ela e outros moradores da cidade só receberam o auxílio depois que a Prefeitura cancelou mais de seis mil benefícios de quem recebia de forma irregular, sem ter direito. Mil e trezentos perderam o Bolsa Família porque eram funcionários da Prefeitura, a maioria mentiu ou omitiu informações importantes quando fez o cadastro. Esse tipo de fraude acontece em vários lugares do país.
Um levantamento divulgado pelo Ministério Público Federal mostrou que o Bolsa Família pagou mais de R$ 2,5 bilhões entre 2013 e 2014 para pessoas que não tinham direito. O valor corresponde a 4,5% do total pago pelo programa no período. Os municípios onde há mais casos suspeitos de fraude são Salvador, Brasília, João Pessoa, Manaus e Recife.
O Ministério Público cruzou dados da Receita Federal, dos Tribunais de Contas dos estados, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e do Tribunal Superior Eleitoral. Concluiu que os pagamentos onde há suspeita de fraude foram feitos a mais de 584 mil servidores públicos, 318 mil eram empresários, 89 mil recebiam a bolsa de R$ 160, mas tinham feito doação para candidatos que disputaram campanhas eleitorais, e 49 mil beneficiários estavam mortos.
Os procuradores cobraram informações do Ministério do Desenvolvimento Social sobre a execução e a fiscalização do Bolsa Família e também vão pedir informações às prefeituras, que são as responsáveis pelos cadastros das famílias que queiram participar do programa. A ideia é identificar brechas que permitem fraudes e sugerir mudanças, como por exemplo, que seja feito um pente fino, um cruzamento de dados já no momento inicial, quando a pessoa procura o governo para se candidatar a receber o benefício.
A procuradora Renata Baptista, responsável pelo grupo que estuda o Bolsa Família, disse que o programa é bom e cumpre a proposta de transferir renda para famílias em situação de extrema pobreza, mas que é fundamental fazer ajustes. Ela afirma que nem todas as fraudes apontadas foram cometidas por beneficiários do programa. Como no caso dos que fizeram doações para campanhas eleitorais. Muitos deles podem ter tido o CPF clonado. Por isso, é preciso aprofundar o estudo.
“O dinheiro é finito, se o dinheiro é finito, e alguém recebe sem ter o direito de receber, falta para alguém que realmente precisa, então o programa ele é bom, o que a gente precisa melhorar é a transparência, a gente precisa melhorar a fiscalização”, afirma a procuradora da República Renata Baptista.
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário lembrou que o governo já faz uma avaliação sobre os beneficiários e que no começo do ano, ainda na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, o ministério excluiu 38 mil famílias do programa. O novo ministro disse que vai se reunir com a procuradora para discutir como melhorar a fiscalização.
“Já existe o programa aqui de acompanhamento, ele será aperfeiçoado muito agora, vamos incrementar bastante isso dentro do Ministério para evitar que as fraudes comprometam, inclusive, a credibilidade do programa. É necessário que se crie um sistema rápido de cruzamento de informações para evitar que haja uma fraude em maior escala”, declarou Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário.
Tereza Campelo, ex-ministra do Desenvolvimento Social do governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que a auditoria parece ter sido feita com base em premissas erradas e leva a conclusões equivocadas. Ela disse que desde 2005, o ministério faz o cruzamento do cadastro do programa com outras bases de dados para identificar inconsistências e que, antes de sair do ministério, lançou o processo de atualização cadastral das famílias para 2016, uma espécie de malha fina do programa.
Com informações do G1

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