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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Processo contra Dilma e Temer no TSE receberá delações da Lava Jato


Nos próximos dias ou semanas, o Tribunal Superior Eleitoral vai receber o conteúdo das delações premiadas de 11 executivos da Andrade Gutierrez no âmbito da Operação Lava Jato.
O depoimento do ex-presidente da empreiteira Otávio Azevedo será farto em detalhes sobre doações irregulares em 2014 para a chapa presidencial vitoriosa, composta por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).
Essas informações oficiais, todas documentadas pela Andrade Gutierrez, podem fazer acelerar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff, que tem ganhado tração no Congresso. Mas o processo é igualmente deletério para o vice-presidente, Michel Temer, que é também alvo da mesma investigação.
O material que emerge da Lava Jato servirá para os 7 integrantes do Tribunal Superior Eleitoral firmarem convicção a respeito dos processos que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer.
O Blog falou com ministros do TSE. Há uma convicção por parte da maioria sobre a necessidade de o Tribunal avançar com esse julgamento. O que todos ainda não sabem é qual será o desfecho.
CASSAÇÃO COMPLETA
A jurisprudência atual do TSE indica que não se deve separar os candidatos a presidente e a vice-presidente. Se a chapa vier a ser cassada por causa de doações ilegais, ambos perdem o mandato.
Não importa quem esteja no comando do Palácio do Planalto no momento em que for proferida a sentença. Se a decisão for pela cassação e Michel Temer for o presidente de turno –por causa do eventual impeachment de Dilma Rousseff–, os efeitos recairão também sobre o peemedebista.
É importante notar que após a decisão do TSE ainda caberá recurso ao Supremo Tribunal Federal. Nesses casos, entretanto, a tendência do STF é seguir o rumo da Justiça Eleitoral.
OS ARGUMENTOS DE TEMER
O vice-presidente já argumentou ao TSE que as suas contas de campanha, por determinação legal, eram mantidas em sistema separado do de Dilma Rousseff. É verdade. As regras agora exigem que os candidatos ao cargo de titular e ao de vice tenham CNPJs diferentes desde o início da campanha.
Essa defesa de Temer ainda precisa ser validada pela Justiça Eleitoral. Vigora no TSE uma tese segundo a qual não faria diferença as contas serem separadas: o vice, ainda que não tenha comandado um esquema de propinas e caixa 2, beneficiou-se do eventual crime praticado.
Por essa tese até hoje prevalecente na Justiça Eleitoral, um prefeito que faz caixa 2 para se eleger acaba beneficiando o seu candidato a vice –que mesmo sendo muito honesto assumirá eventualmente um cargo que foi conquistado com votos conspurcados por atos ilegais. Em caso de condenação da chapa, ambos acabam cassados.
EXCEÇÃO HISTÓRICA
Já houve um caso em que só o prefeito eleito foi cassado, com a preservação do mandato do vice-prefeito. Mas o relator no TSE nessa oportunidade, o ministro João Otávio de Noronha, recorda-se que se tratava de uma “conduta específica” e ilegal só do prefeito. Não se tratou do uso de caixa 2 especificamente.
Agora, com Dilma e Temer, não haveria tal distinção porque o crime –se confirmado– seria o de caixa 2 em benefício da chapa presidencial completa. Ambos são considerados o estuário da eventual doação ilegal que será –ou não– provada no decorrer do julgamento.
JULGAMENTO POLÍTICO
Como o TSE é um tribunal mais sujeito a decisões políticas, não é impossível que os ministros decidam mudar a jurisprudência e passem a separar as contas de candidatos a presidente e a vice.
Segundo o Blog apurou, essa “evolução” na jurisprudência, para usar o jargão dos tribunais superiores, só vai ocorrer se a conjuntura política ajudar.
Um cenário favorável a Michel Temer será aquele no qual ele assuma o Palácio do Planalto no caso de haver impeachment e tenha um desempenho satisfatório, com estabilização da economia, retomada do crescimento, pacificação na política e reconquista da credibilidade do país.
Nesse tipo de conjuntura, os ministros do TSE se sentirão à vontade para dizer que o crime de caixa 2 se deu apenas por parte de Dilma Rousseff. Não haveria tanta cobrança da sociedade.
As coisas serão bem diferentes se no final de 2016, quando o processo no TSE estiver chegando ao final, Michel Temer estiver ainda patinando no exercício da Presidência, sem conseguir estabilizar o país –com a recessão se aprofundando, a taxa de desemprego disparando, o país parado e a política ainda convulsionada.
Num ambiente adverso como esse do parágrafo anterior, o TSE poderia se sentir compelido a completar o julgamento cassando de uma vez Dilma Rousseff e Michel Temer. Tal desfecho, se ocorrer ainda em 2016, requer a convocação de eleições diretas em 90 dias –porque o mandato iniciado em 1º.jan.2015 ainda não terá completado 2 anos.
Na hipótese de o TSE cassar a chapa Dilma-Temer a partir de 2017, seriam realizadas eleições indiretas, tendo como eleitores apenas os 513 deputados e 81 senadores.////camocimimparcial.

Bebê de Lavras da Mangabeira (terra de Eunício Oliveira), precisa de R$ 150 mil para custear cirurgia na Ásia


Com apenas um ano de idade, a pequena Valentina, de Lavras da Mangabeira, no Cariri, luta contra uma doença rara que comprometeu sua saúde. Diagnosticada com meningite pneumocócita, Valentina perdeu parte da visão e dos movimentos, além de não chorar e sorrir.
De acordo com amigos dos pais da criança, o tratamento, além se não ser feito no Brasil, é de alto custo. Segundo familiares, a única alternativa seria uma cirurgia no valor de R$ 150 mil, realizada apenas na Tailândia, no continente asiático.
Sensibilizados com a situação, familiares e amigos da família de Valentina se mobilizaram para arrecadar fundos para a cirurgia. No Facebook, a página “Todos Pela Valentina”, já possui quase três mil curtidas.
A página disponibiliza os dados bancários (abaixo) para quem deseja contribuir com o tratamento de células tronco de Valentina.
Banco Bradesco
Elisângela Duarte da Silva
Ag.: 1129-0
Conta Poupança: 1000720-8
Fonte: Miséria

Mãe de ganhador da Mega-Sena é sequestrada em Santa Bárbara, SP


Mulher foi encontrada em cativeiro de Limeira após sequestro (Foto: Divulgação/Polícia Civil)A mãe de um ganhador da Mega-Sena em 2014 foi sequestrada na manhã desta quinta-feira, (31/03), em Santa Bárbara d'Oeste (SP). Segundo informações da Polícia Civil, os criminosos fortemente armados invadiram a casa da mulher, no bairro Residencial Furlan, e a levaram. O carro da vítima, um Honda CRV, também foi levado pelo grupo. Ela foi encontrada no início desta tarde em um cativeiro em Limeira (SP). Em fevereiro de 2014, uma aposta da Mega-Sena feita em uma lotérica na área central da cidade rendeu sozinha o prêmio de R$ 111,5 milhões. 
Na época, a notícia de que o valor tinha sido sorteado para Santa Bárbara d'Oeste, deixou moradores do município de cerca de 190 mil habitantes curiosos sobre a identidade do ganhador. De acordo com informações da Delegacia Seccional de Americana (SP), que participou das buscas, a vítima é uma mulher com aproximadamente 70 anos (a idade precisa não foi divulgada até as 14h40). A Polícia Civil a encontrou em uma chácara na zona rural de Limeira. Pouco antes, o carro dela havia sido achado em um canavial de Santa Bárbara d'Oeste.
A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana deve passar mais informações sobre o caso ainda esta tarde. Inicialmente, a Seccional informou que a vítima foi encontrada após obter informações sobre o possível paradeiro dela. Os policiais chegaram ao cativeiro logo após os sequestradores terem feito o primeiro contato para pedir o resgate. Ainda não há informações se algum suspeito foi preso.
Fonte: G1

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