Após 16 dias de calmaria um novo homicídio
voltou a ser registrado em Crato e, mais uma
vez, no bairro Seminário apontado como o mais
violento do município. Por volta das 15h30min
um jovem“Jeferson de Souza de 19 anos e já
com várias passagens pela polícia.
O crime aconteceu na Encosta do Seminário e,
segundo testemunhas, praticado por dois
homens que trafegavam em uma motocicleta.
Quando se aproximaram, o garupeiro sacou
um revólver e efetuou os disparos praticamente
à queima roupa causando a morte imediata do
rapaz. O cadáver com algumas perfurações na
cabeça foi levado para ser necropsiado no IML
(Instituto Médico Legal) de Juazeiro.
Foi o sexto homicídio do mês de abril em Crato
e o 21º do ano no município. O último deles
aconteceu no dia 11 de abril após um
desentendimento familiar na Rua Antonio
Antuerpio Gonzaga Melo, 134 no bairro
Vila Lobo. José Albino dos Santos, de 54 anos,
foi morto a golpes de faca pelo próprio filho
José Alberto Costa dos Santos, de 29 anos,
que já responde por crimes de violência
doméstica e terminou preso. A vítima ainda
foi submetida a uma cirurgia no Hospital
São Francisco, mas não resistiu à gravidade
dos ferimentos.
Teori diz que vai analisar se Cunha pode assumir Presidência da República
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, afirmou que vai levar para a discussão sobre o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o fato de o peemedebista ser réu na Corte e poder vir a ser o segundo na linha sucessória da Presidência da República caso haja o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Esse assunto precisa ser examinado. Eu vou levar (ao plenário)” disse nesta quinta-feira, 28.
Esse é um debate que tem surgido no meio jurídico, já que Cunha é réu em uma ação penal no STF e a Constituição diz que o presidente da República não pode exercer o cargo caso responda a processo no Tribunal.
Partidos que são contra a permanência de Cunha no cargo, como o PSB, já avisaram que vão entrar com ações no Supremo para tentar garantir que o peemedebista não assuma a Presidência da República num eventual governo do hoje vice-presidente Michel Temer, mesmo que interinamente. Isso pode acontecer, por exemplo se Temer decidir viajar para o exterior.
A saída de Cunha da presidência da Câmara foi pedida em dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Desde então, o processo está parado no STF. Nesta quinta, o ministro voltou a repetir que ainda está analisando quando irá pautar o assunto para ser julgado pelo plenário da Corte.
Começa a circular pelo Tribunal que Teori poderia liberar o caso para a pauta em breve, possivelmente após a definição do impeachment de Dilma no Senado. Questionado se havia um “clima” mais favorável para colocar a matéria em votação, o ministro relator ironizou: “Deu uma esfriadinha aqui em Brasília”, afirmou.
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