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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Bolsonaro e Hugo Motta se encontram em Brasília para discutir anistia

 


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), esteve reunido, na tarde desta quarta-feira (9), com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para debater sobre o projeto de lei que dá anistia aos presos pelos atos criminosos ocorridos no dia 8 de janeiro.

A reunião entre os dois ocorreu em Brasília e foi confirmada pela assessoria de Motta. O encontro serviu como uma tentativa do ex-presidente de sensibilizar Hugo a pautar o projeto, caso o Partido Liberal consiga as 257 assinaturas para levar o texto da anistia diretamente para o plenário da Casa. Segundo o PL, o projeto já tem o apoio de 246 deputados.

De acordo com auxiliares de ambos, o presidente da Câmara ainda não está convencido a pautar o projeto no plenário e teria sinalizado ao ex-presidente a possibilidade de levar a discussão para uma comissão especial.

Além disso, Hugo Motta tem sugerido discutir o texto com outros Poderes. Segundo relatos, ele teria pontuado a necessidade de conversar com o Senado e com o Executivo.

Aliados afirmam que o presidente da Câmara busca uma costura sobre o tema, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), para chegar a um texto que possa avançar, inclusive, com apoio do governo na Casa.

Antes da reunião, na terça-feira (8), CNN antecipou que o encontro entre os dois ocorreria. Bolsonaro já havia telefonado para Motta a fim de entender, segundo aliados, o que estaria travando o andamento da proposta na Câmara.

Durante uma entrevista a um podcast, na noite de terça, o ex-presidente falou sobre o encontro e se mostrou confiante em levar o projeto da anistia para o plenário.

“Desde a campanha [para a presidência da Câmara], ele [Hugo] fala: ‘A maioria dos líderes querendo priorizar uma pauta, nós vamos atender à maioria’. Ele não participa da votação, tanto é que o voto foi pela abstenção. Não precisa lembrá-lo disso aí, ele sabe bem o que está acontecendo. Se a gente conseguir assinatura, ele vai botar em votação, tenho certeza disso”, disse Bolsonaro.

Por Pedro Teixeira/CNN

Jovem morto a tiros em Juazeiro e outro ao bater sua moto em Barro


Mais um homicídio foi registrado em Juazeiro e acidente com vítima fatal em Barro.
Demontier Tenório. (Foto: Reprodução)

Jefferson morreu no HRC em Juazeiro

Mais um homicídio foi registrado em Juazeiro e acidente com vítima fatal em Barro. Por volta das 21 horas desta terça-feira (08) Jefferson Henrique da Silva, de 21 anos, que residia no bairro Jardim Gonzaga em Juazeiro, morreu no Hospital Regional do Cariri. Às 19 horas de ontem ele foi baleado por dois homens numa moto perto de sua casa na Rua Domingos Rodrigues Barbosa

O mesmo foi socorrido por dois amigos numa moto e não resistiu à gravidade dos ferimentos falecendo cerca de duas horas após sofrer os tiros. Jefferson respondia vários procedimentos por crimes de violência doméstica, além de receptação e tráfico de drogas. De acordo com procedimentos que tramitam na justiça, ele costumava ameaçar ou agredir companheiras e namoradas.

Este foi o segundo homicídio do mês de abril em Juazeiro e o 18º do ano no município ou 18,3% em relação aos 98 registrados no decorrer do ano passado. O outro deste mês tinha acontecido segunda-feira (07) quando o estudante Walisson Ferreira dos Santos, de 26 anos, foi morto a tiros dentro do apartamento onde morava no Bloco 42 do Condomínio Tenente Coelho III no bairro Aeroporto o qual foi invadido. Ele não respondia procedimentos criminais.

ACIDENTE – Já por volta das 23h30min, na Rua Zumira Fernandes (Bairro Gangorra) em Barro, houve acidente com vítima fatal. Segundo testemunhas, o jovem José Luiz Lima Bezerra, de 19 anos, que residia na Rua Jardim Padre Cícero da Vila São José naquele município, pilotava uma moto Honda NXR160 Bros de cor preta quando perdeu o controle do veículo e bateu na calçada. Ele morreu no local em decorrência de traumatismo craniano.

EUA elevam tarifas contra a China para 125% e anunciam pausa de 90 dias para outros países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 9 de abril de 2025, um aumento significativo nas tarifas impostas à China, elevando-as para 125%, com efeito imediato. A medida, segundo o líder americano, é uma resposta ao que ele classificou como "falta de respeito" demonstrada pela China em relação aos mercados mundiais. Trump justificou a decisão afirmando que o país asiático tem se beneficiado por anos de práticas comerciais desleais, como manipulação de moeda e barreiras tarifárias, e que essa era de "explorar os EUA e outras nações" não é mais sustentável. A nova tarifa visa pressionar Pequim a rever suas políticas econômicas.

Em contrapartida, o governo americano adotou uma postura mais conciliatória com outras nações. Trump revelou que mais de 75 países entraram em contato com representantes dos Departamentos de Comércio, Tesouro e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) para negociar soluções relacionadas a barreiras comerciais, tarifas e manipulação cambial. A pedido do presidente, esses países se abstiveram de retaliar os EUA, o que levou à autorização de uma pausa de 90 dias nas tarifas retaliatórias contra eles. Durante esse período, uma tarifa recíproca reduzida de 10% será aplicada, também com efeito imediato, como um gesto de boa vontade para incentivar negociações.

A decisão reflete uma estratégia dupla dos EUA: punir a China por supostas práticas desleais enquanto se mantém uma porta aberta para o diálogo com outros parceiros comerciais. Analistas apontam que o aumento drástico das tarifas contra a China pode intensificar as tensões econômicas globais, afetando cadeias de suprimentos e preços ao consumidor. Por outro lado, a pausa de 90 dias oferece uma janela para acordos multilaterais que evitem uma escalada de guerras comerciais. O governo Trump espera que a pressão sobre a China force uma mudança de comportamento, enquanto a trégua temporária com outros países reforça a imagem dos EUA como dispostos a negociar, desde que em seus termos

Por Júnior Melo

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