O cantor Gusttavo Lima utilizou as redes sociais, neste domingo (8), para se pronunciar sobre a investigação que resultou no bloqueio de R$ 20 milhões e no sequestro de todos os imóveis e embarcações em nome de sua empresa, a Balada Eventos e Produções Ltda, sob a acusação de que ela estaria supostamente envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais.
A investigação, que faz parte da operação policial batizada de Integration, deflagrada na última quarta-feira (4), resultou também na prisão de diversas pessoas, entre elas a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra, ambas detidas no Recife (PE).
De acordo com os investigadores, a Balada Eventos estaria supostamente envolvida no esquema junto com José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, que tem o artista como garoto-propaganda. Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações, comprou uma aeronave Cessna Citation Excel, apreendida na quarta em Jundiaí (SP), que pertencia à Balada Eventos.
A Justiça emitiu um mandado de prisão contra Rocha Neto, que é considerado foragido, pois estava na Grécia, junto com Gusttavo Lima, quando a operação foi deflagrada. Também foi determinado o bloqueio de R$ 35 milhões de suas contas pessoais e mais R$ 160 milhões de suas empresas.
Ao se pronunciar sobre o caso, Gusttavo Lima falou em “injustiça” e disse que, em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas, mas que a pretensa compradora desistiu do negócio. Posteriormente, segundo o cantor, a negociação da aeronave foi firmada com a empresa JMJ.
– O contrato foi devidamente cumprido pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave. Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas – relatou o artista.
Gusttavo Lima disse entender que houve “excesso” por parte das autoridades e que “poderia ter sido emitido uma intimação” para que sua empresa “prestasse conta” dos valores recebidos das empresas investigadas.
– Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura. Esses fatos são a mais absoluta verdade e serão levados ao conhecimento do juízo – apontou.
O cantor ainda divulgou uma nota assinada por seu advogado, Cláudio Bessas, em que consta que Gusttavo “apenas mantém contrato de uso de imagem” com a Vai de Bet, e que a Balada Eventos e o artista “não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”.
O músico encerrou a postagem dizendo que “se justiça existir nesse país, ela será feita” e que não vai permitir “abuso de poder e fake news”.
– Sou honesto – completou.
Fonte: Pleno News
TR4GÉDIA: Colisão entre moto e ambulância do Samu deixa dois irmãos mortos em Varjota
Condutor da moto teria atravessado a via sem perceber a aproximação do veículo de emergência.
Um trágico acidente envolvendo uma moto e uma ambulância do Samu resultou na morte de dois irmãos na noite deste domingo (08/09), na altura do km 33 da CE-329, no distrito de Croatá dos Martins, em Varjota.
O fato ocorreu por volta das 22h, quando a ambulância da cidade de Ipu, que transportava um paciente em estado grave, colidiu com o veículo pilotado por Bruno Lima Fernandes. Conforme populares, ele teria atravessado a via sem perceber a aproximação do veículo de emergência. No impacto, ele e sua irmã, Maria Eduarda de Lima Fernandes, que estava na garupa, foram arremessados bruscamente na pista.
Os dois chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Municipal, mas não resistiram aos ferimentos e morreram nas primeiras horas de hoje.
Os corpos foram encaminhados ao núcleo da Perícia Forense de Sobral. Bruno e Maria Eduarda eram moradores do bairro Doroteus, em Reriutaba.
Fonte: A Voz Sta Quitéria
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