O escritor e humorista Jô Soares morreu aos 84 anos na madrugada desta sexta-feira (5) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 25 de julho para tratar uma pneumonia. A causa do óbito não foi revelada.
A assessoria de imprensa do ex-apresentador da TV Globo informou que o velório e sepultamento dele serão reservados à família e amigos.
Segundo a designer gráfica e ex-companheira de Jô, Flávia Pedras, ele faleceu "cercado de amor e cuidados". Em publicação nas redes sociais, ela pediu que os admiradores do legado do comunicador fizessem um "brinde à vida".
STF inicia votação sobre alterações na Lei de Improbidade
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou ontem (4) a votação sobre a constitucionalidade das alterações promovidas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429 de 1992). A norma trata das punições a agentes públicos nos casos em que provoquem danos aos cofres públicos.
O resultado do julgamento terá impacto nas candidaturas de políticos que foram beneficiados pelas mudanças e liberados para concorrer às eleições de outubro. Antes da nova lei, esses políticos estavam inelegíveis. As mudanças foram aprovadas pelo Congresso na Lei 14.230 de 2021 e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado. O texto final flexibilizou a lei para exigir a comprovação de intenção (dolo) para a condenação de agentes públicos.
Com a medida, a norma deixou de prever punição para atos culposos (sem intenção). Além disso, a lei alterou os prazos prescricionais das ações judiciais para cobrar a reparação dos prejuízos. A discussão principal está em torno da retroatividade da lei, ou seja, se os benefícios podem alcançar as pessoas que já foram condenadas.
Pela Constituição, novas normas penais podem retroagir para beneficiar condenados em ações criminais. Os defensores da retroatividade sustentam que a nova lei definiu que as condutas de improbidade têm natureza de direito sancionador, ou seja, também devem retroagir.
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