Matricular-se na escola não é garantia que o desenvolvimento de competências e habilidades será atingido: em muitos casos, o percurso pode ser interrompido por diversos fatores. Prova disso é que, no interior do Ceará, mais de 11 mil crianças e adolescentes abandonaram as unidades de ensino, de acordo com levantamento do Unicef. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) compilou dados de 183 municípios cearenses, excluindo a capital Fortaleza, que não participa do Selo Unicef.
Ao todo, em 2019, foram identificados 15.102 estudantes das redes municipais e estaduais. Destes, até o último dia 29 de junho, 3.705 haviam retornado às escolas, conforme a plataforma Busca Ativa Escolar, do Selo. O cruzamento de informações se dá a partir do Censo Escolar, na categoria de meninos e meninas “não localizados”, ou seja, que estavam matriculados no ano anterior e no Censo atualizado não são encontrados. Portanto, há 11.397 crianças e adolescentes cearenses ainda fora da escola.
Homem que matou o próprio irmão no interior do Ceará e foi ao velório para confirmar crime diz: 'faria outras 10 vezes'
A relação problemática entre dois irmãos resultou em uma tragédia, no Interior do Ceará. Samoel Francelino da Silva, preso em flagrante por homicídio e vilipêndio de cadáver, confessou à Polícia ter assassinado o próprio irmão e, em depoimento, deu detalhes de como agiu.
A reportagem do Diário do Nordeste teve acesso aos documentos do caso. Já detido, na cidade do Cedro, Samoel teria dito aos policiais que não gostava do irmão, Francisco Elieudo da Silva, e que "faria outras dez vezes se precisasse", se referindo ao ataque homicida.
O suspeito detalhou que golpeou a vítima com uma ripa de madeira. Depois, quando Elieudo já estava desmaiado, Samoel pegou um punhal e um facão para desferir novos golpes: "de vez em quando ia no corpo e ainda dava mais uma paulada, mesmo ele já morto", confessou o preso.
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