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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Lula sinaliza que deve oficializar pré-candidatura em março

 


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a congressistas de seu partido nesta 2ª feira (31.jan.2021) que pretende lançar sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em março. Ele pediu aos deputados e senadores petistas mais volume de campanha. Lula falou, virtualmente, em evento fechado da bancada petista no Congresso. Trata-se do seminário “Resistência, Travessia e Esperança”, realizado na Câmara dos Deputados nesta 2ª feira (31.jan) e 3ª feira (1º.fev). Também participaram outros petistas importantes, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloísio Mercadante.

O PT cogitou lançar oficialmente o nome de Lula na disputa pela presidência da República em 10 de fevereiro, data de fundação do partido. Seria um evento de rua em Belo Horizonte. Mas, como causaria aglomeração na pandemia, acabou cancelado. Além disso, as negociações de federação partidária entre PT e PSB também estão entre os entraves para o lançamento.

O ex-presidente tem dito publicamente que ainda não é candidato, apesar de ser tratado como tal por seu partido e liderar as pesquisas. O núcleo duro da pré-campanha de Lula ouviu a sugestão de fazer o ato político em outra data simbólica: 8 de março, Dia da Mulher. Mas por enquanto é apenas uma sugestão.

Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), Lula pediu aos correligionários uma ampliação da base política. “Ampliar para ganhar e ampliar para governar”, teria dito segundo o congressista. A eleição de um número maior de deputados de esquerda e de centro que integrem um eventual novo governo Lula é considerada fundamental pelo PT para garantir que haja uma base minimamente coesa de sustentação à sua possível gestão.

Subvariante da Ômicron BA.2 é mais contagiosa do que linhagem 'original', diz Dinamarca


A subvariante BA.2 da variante do coronavírus Ômicron, que rapidamente se tornou mais dominante na Dinamarca, parece ser mais contagiosa do que a linhagem mais comum, a BA.1. A informação foi dita pelo ministro da saúde dinamarquês Magnus Heunicke na última quarta-feira, 26. “Não há nenhuma evidência que a subvariante BA.2 cause uma doença mais grave, mas ela provavelmente é mais contagiosa”, afirmou.

A linhagem BA.1 é a responsável atual por 98% de todos os casos de covid-19 identificados globalmente. No entanto, na Dinamarca ela deixou de prevalecer por conta do surgimento da BA.2, que se tornou a mais dominante a partir da segunda semana de janeiro. Casos deste subtipo também foram registrados no Reino Unido, na Suécia e na Noruega, mas em número muito menor do que na Dinamarca.

Segundo a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, a BA.2 é uma linhagem do vírus sob investigação e pode ter uma vantagem de contágio com relação à mais comum. Estudos preliminares do do Statens Serum Institut (SSI), principal autoridade de doenças infecciosas da Dinamarca, também indicam que esse subtipo pode ser 1,5 vezes mais infeccioso que a BA.1.

No entanto, a análise inicial do instituto não identificou diferença no risco de internação pela BA.2 em relação a BA.1. "Há alguma indicação de que é um subtipo mais contagioso, especialmente para os não vacinados, mas também pode infectar pessoas que foram vacinadas em maior medida", disse a diretora técnica da SSI, Tyra Grove Krause, esta semana.

Ainda de acordo com a diretora, isso pode significar que o pico da pandemia de covid-19 na Dinamarca vai se estender em fevereiro mais do que o previsto anteriormente. O país anunciou planos para o fim das medidas de restrições até esta terça-feira, 1º, apesar do número recorde de infecções diárias. Será o último país da Europa a relaxar as medidas restritivas. A BA.2, que não tem uma mutação específica observada com relação a Ômicron 'original', está sendo investigada pelas autoridades de saúde, mas não foi considerada uma variante preocupante.

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