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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Ceará tem ocupação de 77,52% em UTIs para pacientes com coronavirus e 60,89% nas enfermarias

 

O Ceará registrou ocupação de 77,52% nas suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas para o tratamento de Covid-19. Os dados da plataforma IntegraSUS, da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), atualizados até às 18h12min desta última segunda-feira, 31, também mostram o índice de ocupação de 80,24% em leitos de UTI voltados para adultos.

As UTIs neonatais registram 75% de ocupação, com cinco leitos ativos. Já as UTIs para crianças apresentam 55%. As alas destinadas ao atendimento de gestantes, por sua vez, não registram ocupação nos leitos. O monitoramento considera unidades médicas públicas e particulares.

Até o momento, a taxa média de ocupação das enfermarias de Covid-19 está em 60,89%, com os leitos voltados para adultos com ocupação de 62,32%. A ala de atendimento infantil apresenta 65,22% de ocupação nas enfermarias, enquanto que a ocupação em leitos voltados para atendimento de gestantes está em 41%. Já os leitos de enfermaria voltados para atendimento neonatal registraram 33,33% de ocupação.

Ocupação por SRAG

Atualmente, segundo dados da Sesa, o Estado ainda contabiliza 40,37% de ocupação em leitos de UTIs por pacientes com sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 29,76% ocupam leitos voltadas para o atendimento de adultos. Os dados também apresentam índice de 82,61% de ocupação em leitos de UTI infantil. As unidades de tratamento neonatal e gestante não registram leitos ativos.

A taxa de ocupação de enfermarias apresenta média de 24,18%. Os leitos para atendimento de pacientes adultos com SRAG registram ocupação de 19,55%. Já enfermaria infantil indica 64,29%.Leitos de enfermaria destinadas ao atendimento neonatal e de gestantes não registram ocupação.

Fila por leitos

O Estado ainda tem 81 pessoas aguardando transferência para leitos de enfermaria Covid-19/SRAG — sendo 33 delas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outras 48 em unidades hospitalares municipais.

Outros 31 pacientes no Ceará aguardam transferência para leitos de UTI, sendo 12 deles em UPAs e 19 em unidades hospitalares municipais.
Leitos de UTI

Em toda a pandemia no Ceará, o dia que teve maior taxa de ocupação em leitos de UTI, no Estado, foi 19 de abril de 2021. Naquele dia, 1.545 pessoas estavam internadas nos 1.639 leitos ativos — ou seja, 94,2% dos leitos estavam ocupados.

Já o dia em que mais leitos estavam abertos em unidades de terapia intensiva também foi em abril do ano passado, no dia 6, quando havia 1.717 leitos ativos para pacientes com Covid-19 no Ceará. Destes, 92,4% estavam ocupados (havia 1.586 pacientes internados).

Leitos de enfermaria

Essa data, 6 de abril, em 2021, também foi o dia com mais leitos de enfermaria ativos. Eram 3.648 leitos e 2.908 pessoas internadas. A ocupação na enfermaria, nesse dia, era de 79,7%.

A maior taxa de ocupação nas enfermarias específicas para Covid-19 no Ceará também ocorreu em abril do ano passado, no dia 20, um dia depois da maior taxa ter sido atingida também nos leitos de UTI. Naquele dia 20 de abril, a taxa de ocupação na enfermaria Covid-19 chegou a 83,9% dos 3.226 leitos. Foram 2.708 pessoas internadas.

Com informações do O Povo.

Estes sintomas da Ômicron podem ser confundidos com intoxicação alimentar



Contudo, os especialistas alertam que há um sinal pouco conhecido do vírus que pode fazer com que a pessoa sinta que está tendo uma intoxicação alimentar, reporta um artigo publicado no jornal The Sun.

Segundo o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS), os três principais sintomas de coronavírus são uma tosse persistente nova, temperatura elevada, ou a perda de paladar e olfato - fenômeno que também é conhecido como anosmia.

Dados anteriores, revelaram que os três sinais mais comuns da Ômicron que assolam os britânicos são tosse, fadiga e dor de cabeça.

Estes variam dos três principais sintomas de coronavírus estabelecidos pelo NHS que não mudaram desde que o começo da pandemia da Covid-19 em março de 2020.

O médico norte-americano Bill Admire disse que a maioria das pessoas que contraíram a variante Delta sofreram de alguma forma de problema respiratório - com condições respiratórias superiores sendo o fator chave.

"Mas com a Ômicron, predominam pacientes com problemas gastrointestinais, ao mesmo tempo que também têm sintomas", mencionou.

Em entrevista à WPMI-TV, disse que há vários sintomas que podem surgir associados à variante.

Admire indicou que náuseas, dor abdominal, vômitos, perda de apetite e diarreia podem ser sinais de Covid.

Por outro lado, o Office for National Statistics (ONS) afirma que os sintomas menos comuns relatados têm sido consistentemente dor abdominal, diarreia e náuseas ou vômitos.

Especialistas, no entanto, dizem que, embora náuseas ou vômitos não sejam sinais chave do vírus, podem manifestar-se juntamente com outros sintomas.

Estudos têm demonstrado que pessoas que têm Covid-19 podem, por vezes, experienciar sintomas gastrointestinais.

Numa pesquisa publicada no Journal of Microbiology, Immunology and Infection, especialistas descobriram que náuseas e vômitos eram dois dos sintomas mais comuns em doentes com outros sintomas de Covid, como dor de garganta ou anosmia.

A razão pela qual as pessoas adoecem, sugerem os investigadores, deve-se à resposta inflamatória do corpo à infecção pelo coronavírus.

Os dados da ONS também determinaram que os sintomas mais relatados diminuíram em dezembro de 2021 em comparação com novembro de 2021, e a porcentagem de pessoas que relataram dor de garganta aumentou no mesmo mês.

Fonte: Notícias ao Minuto

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