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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Marqueteiro de Lula e Dilma tem prisão decretada na 23ª fase da Lava Jato


Santana trabalhou nas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff
Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (22) a 23ª fase da Operação Lava Jato. Os policiais estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador para cumprir mandados. O marqueteiro do PT João Santana é um dos alvos da operação, batizada de Acarajé e teve a prisão decretada.
Santana trabalhou nas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. A ação de hoje tem relação com o avanço das investigações de registros apreendidos com um dos investigados.
Nesta nova fase são mirados os pagamentos que somam R$ 7 milhões feitos pela construtora Norberto Odebrecht para Santana em paraísos fiscais. A PF cumpre 51 mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro. São duas prisões preventivas e seis temporárias.
Foram presos o operador de propinas Zwi Skornik e estão em andamento buscas e apreensões ainda na Odebrecht. As medidas contra Santana foram prejudicadas, pois ele está fora do País.
São feitas buscas e prisões na Bahia (Salvador e Camaçari), Rio de Janeiro (Rio, Petrópolis, Angra dos Reis e Mangaratiba) e São Paulo (São Paulo, Campinas e Poá).
Segundo a PF, são três grupos alvos: o da Odebrecht (empresarial) responsável pelos pagamentos, o do operador de propinas, Zwi Skornicki, e o recebedor, envolvendo os negócios do marqueteiro do PT.
O nome da operação, Acarajé, é uma referência ao apelido usado pelos alvos para designar dinheiro.
A operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 mirando um grupo de doleiros, entre eles Alberto Youssef que delatou o esquema de corrupção na Petrobras.
Na última década, João Santana se dedicou no Brasil a campanhas do PT. A Polis Propaganda e Marketing assinou as campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006 e da presidente Dilma Rousseff, em 2010 e 2014. O publicitário está fora do País.
A Lava Jato chegou ao publicitário por meio de anotações encontradas no aparelho celular deMarcelo Odebrecht, preso desde junho do ano passado, na 14ª fase da Lava Jato. Na mensagem a um executivo da empresa, Marcelo alerta: "Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". A partir de então, foram instauradas investigações para rastrear contas no exterior que teriam Santana como destinatário final do dinheiro.
Outro fato que chamou a atenção dos investigadores foi um documento manuscrito enviado por Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro, ao consultor Zwi Skornicki que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O consultor é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões.
Em despacho na semana passada, o juiz Sérgio Mouro negou pedido dos advogados de João Santana para ter acesso às investigações justificando que o rastreamento financeiro demanda sigilo, sob risco de dissipação dos registros ou dos ativos. "Como diz o ditado, o dinheiro tem 'coração de coelho e patas de lebre'", escreveu o magistrado.
No sábado(20), os criminalistas Fábio Tofic Simantob e Débora Gonçalves Perez, informaram ao juiz Sérgio Mouro que seus clientes estavam à disposição dele "para prestar todos os esclarecimentos necessários à descoberta da verdade" e que ouvi-los em caráter preliminar poderia "evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os prejuízos extrapolariam o conturbado cenário político brasileiro, pois os peticionários estão hoje incumbidos da campanha de reeleição do Presidente Danilo Medina, da República Dominicana".
Os advogados também afirmaram que a Lava Jato "foge completamente ao perfil de investigados que não são nem nunca foram funcionários públicos; não são nem nunca foram empresários com contratos com o poder público; não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas." Segundo o advogado, Santana e a mulher são "jornalistas e publicitários de formação" de renome internacional no marketing político. "Cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito."
Fonte: Diário do Nordeste

Mulher morre em colisão entre caminhão e carro em Chorozinho (CE)

Uma mulher morreu e um homem ficou gravemente ferido em um acidente no km 67 da BR-116, na manhã deste domingo, 21, em Chorozinho, 64,1 km de Fortaleza. Um carro de passeio modelo Parati e um caminhão colidiram por volta das 10 horas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a passageira do carro, de Sousa Silva, 23 anos, morreu no local. O motorista do carro, um identificado como Breno Barbosa da Silva Ribeiro, 28 anos, foi levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.

Além desse acidente, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou que houve uma morte na CE-060, por volta das 10h45min. O acidente ocorreu em Pacatuba.

O POVO Online

PF deflagra 23ª fase da Operação Lava Jato

Mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador / Divulgação/Polícia Federal
A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé e que investiga um esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, entre os investigados está o publicitário João Santana, que foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

Agentes da PF estiveram na casa de João Santana nesta manhã. O marqueteiro, porém, não foi encontrado em seu imóvel de luxo, localizado no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador.

Até ontem, João Santana estava na República Dominicana, onde comanda a tentativa de reeleição do atual presidente Danilo Medina.

Mandados são cumpridos em SP, RJ e BA

Os mandados desta 23ª fase da Lava Jato estão sendo cumpridos em São Paulo (capital, Campinas e Poá), Rio de Janeiro (capital, Petrópolis e Mangaratiba) e Bahia (Salvador e Camaçari). Os agentes da PF trabalham nesta ação desde as 6h.

São cumpridos 51 mandados nesta fase da operação, sendo 38 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva, quando o acusado é levado para depor pelos agentes.

Três grupos são alvo da PF, sendo que um deles seria responsável pelo pagamento de propina com dinheiro desviado da Petrobras e outro núcleo recebia dinheiro no exterior. Esse montante seria superior a R$ 7 milhões.

Três grupos são alvo da PF, sendo que um deles seria responsável pelo pagamento de propina com dinheiro desviado da Petrobras e outro núcleo recebia dinheiro no exterior. Esse montante seria superior a R$ 7 milhões.

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