O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, conversaram nesta segunda-feira (5), em reunião no Palácio do Planalto, sobre parcerias para a eliminação de doenças e produção de vacinas brasileiras contra a dengue.
A presidência brasileira do G20, que criou um grupo de trabalho de saúde, também foi assunto do encontro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa participaram da reunião (imagem).
De acordo com informações do Palácio do Planalto, que não deu detalhes sobre iniciativas em curso, Adhanom afirmou que o Brasil pode ser um fornecedor do imunizante contra a dengue, por meio do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atualmente, a única vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), incorporada no ano passado, é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda.
Tedros Adhanom também afirmou, segundo o governo, que a OMS pretende dar todo o apoio possível ao Brasil na eliminação de doenças como a tuberculose, a hanseníase, a doença de Chagas e doenças transmitidas de mãe para filho, como o HIV. São exemplos das chamadas doenças determinadas socialmente.
Na próxima quarta-feira (7), o diretor-geral da OMS participará, com a ministra Nísia Trindade, do lançamento de um programa nacional de combate a essas doenças.
Ceará tem recursos para 6,2 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida
As contratações do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) na Faixa 1, voltadas para famílias de baixa renda, foram retomadas neste mês após cinco anos. Já há recursos garantidos para a construção de 6.254 das unidades selecionadas para o Ceará. As contratações devem ocorrer até abril.
A previsão é que sejam construídas 10.228 unidades habitacionais no Estado na Faixa 1. O recurso já garantido gira em torno de R$ 906 milhões, segundo Patriolino Dias, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon). O valor por unidade no Estado varia de R$ 130 mil a R$ 160 mil.
As construtoras têm até abril para apresentar os projetos e a documentação necessária para conseguir aprovação do contrato com a Caixa. A data segue o prazo de 150 dias estabelecido em novembro, quando as unidades foram selecionadas. “Estamos muito confiantes de que todos os órgãos estão agindo nesse sentido, inclusive o Sinduscon tem participado ativamente de comitês orquestrados pelo governo para garantir essas contratações”, aponta Patriolino.
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