Ele é suspeito de ter matado para roubar um idoso de 66 anos. O crime aconteceu no último dia 4 de setembro e teve como vítima o aposentado Antonio Laurentino da Silva o “Antonio de Pureza”. Marcos roubou o celular do mesmo e ainda efetuou disparos que causaram a sua morte no Distrito de Ponta da Serra na zona rural de Crato. Desde àquela data que investigadores do Núcleo de Homicídios da Delegacia da Regional do Crato estavam empenhados na elucidação.
Agora, o empenho se dá no sentido de identificar e prender o outro indivíduo envolvido na ação criminosa. O crime aconteceu às margens da CE-386, na área do Sítio Juá, quando a vítima seguia para sua casa. Antonio de Pureza era presidente da Associação de Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais do Distrito de Ponta da Serra. “Negão” responde ainda por arrombamento e porte de arma de fogo em Crato, roubo de veículo, furto e homicídio em Iguatu e assalto em Várzea Alegre.
Acusado de feminicídio em Juazeiro diz que tiro foi acidental e Rayane não resistiu
O crime de feminicídio aconteceu no apartamento do casal na Rua Francisco Chagas Callou (Antonio Vieira) em Juazeiro, onde ele foi preso por policiais militares. Vizinhos acionaram a polícia após ouvirem estampido de arma de fogo e, depois, viram a garota caída na escadaria que dá para o primeiro andar do prédio onde fica o apartamento do casal. No local, os PMs encontraram Thyago com Rayane morta no seu colo e ao lado da irmã dele Thais Duarte que tinha acabado de chegar.
O acusado falou para os policiais que estava numa bebedeira com ela, usando cocaína e brincando com uma arma de fogo quando ocorreu um tiro acidental. Ele disse ter jogado a arma em cima de telhados de casas vizinhas a qual não foi encontrada. Já na DDM, Thyago admitiu ciúmes da companheira, mas negou agressões, ameaças e que ela tivesse ficado grávida dele. Ele resumiu o fato dizendo que Rayane tinha saído para comprar mais cervejas e retornou exibindo um revólver.
Ele admitiu que a arma era sua a qual tinha comprado por R$ 3,5 mil a um desconhecido no Maranhão para onde viajava vendendo panelas, joias e sal mineral. Falou ainda ter pedido para Rayane tirar as munições e guardar a arma, mas ela teria colocado o revólver entre as pernas conforme acrescentou. Em seguida, Thyago falo ter tentado tomar o revólver e esse disparou atingindo a companheira
No seu depoimento, a mãe dela Marines Germano da Silva, de 43 anos, disse à delegada que o relacionamento de dois anos do casal era conturbado e a filha sempre ia dormir na sua casa diante de discussões mais acirradas. Todavia, Rayane jamais comentou sobre agressões e soube da morte dela através de ligação do próprio Thiago. Outro dos vários depoimentos foi de uma prima de Rayane dizendo que, certa vez, ela tinha chegado na sua casa apresentando lesões e atribuindo a Thyago.
Falou ainda que o mesmo era ciumento e chegava a supor que Rayane o traía. Além disso, que a prima tinha acabado o relacionamento após ser ameaçada de morte. Porém, Thyago foi em busca de Rayane na casa da mãe dela. Acrescentou, inclusive, que a prima teria ficado grávida de dois meses e o bebê morreu enquanto Thiago disse a Rayane não acreditar que fosse filho dele. Além do mais chegou a sequestrar o telefone dela e até quebrou um aparelho da companheira que nunca recorreu à polícia.
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