O crime aconteceu no dia 2 de maio, quando três pessoas da mesma família foram assassinadas na zona rural de Acopiara
Maria de Fátima, Graciele da Silva Araújo e Antônio Araújo foram mortos em casa - Marido da jovem é suspeito
A Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento em um triplo homicídio que vitimou três pessoas da mesma família em Acopiara, no interior do Ceará, na última segunda-feira (15). O crime aconteceu em 2 de maio, quando as três pessoas foram assassinadas na zona rural do município.
As vítimas são: Antônio Araújo, 54 anos, Maria de Fátima da Silva, 50 anos, e Graciele da Silva Araújo, de 25 anos.
Além da dupla presa nesta segunda-feira (15), a polícia já havia capturado Francisco Edson da Silva de 28 anos, também envolvido no triplo homicídio. O suspeito foi localizado no dia 27 de maio no Bairro Nova Acopiara, e foi preso preventivamente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram presos: Antônio Cícero do Ó, de 49 anos, com passagens por porte ilegal de arma de fogo e receptação; Pedro Justo do Ó de Araújo, 43 anos, com passagens por furto.
De acordo com levantamentos policiais, Edson é genro de uma das vítimas e, no primeiro depoimento que deu aos policiais, ele mentiu sobre as circunstâncias do crime. Os outros dois suspeitos presos nesta segunda-feira (15) são parentes de uma das vítimas.
Ainda conforme a SSPDS, os três tinham envolvimento com uma organização criminosa da região, o que teria motivado o crime. Todos os mandados de prisão foram cumpridos, e os suspeitos estão à disposição do Poder Judiciário.
No dia 2 maio deste ano, os corpos de Antônio do Ó Araújo (54), Maria de Fátima da Silva (50) e Graciele da Silva Araújo (25), foram encontrados com lesões decorrentes de disparos de arma de fogo dentro de um sítio, localizado na zona rural da cidade. As vítimas não possuíam antecedentes criminais.
Pedro Justo do Ó de Araújo (43) e Francisco Edson da Silva (28) estavam foragidos
Bolsonaro cita “interferência brutal” do STF e diz que está sendo "paciente" demais
O presidente da República, Jair Bolsonaro, classificou como uma “interferência brutal” do Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão ministro Alexandre de Moraes que impediu a posse de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Maurício Valeixo.
“Foi mais uma brutal interferência do STF no Executivo, não podemos concordar com isso. Estou sendo paciente e complacente demais, não quero dar soco na mesa e afrontar ninguém, mas peço que não afronte o Poder Executivo”, falou o presidente.
Na entrevista, Bolsonaro também disse que o STF errou ao dar autonomia a Estados e municípios no desenvolvimento e aplicação de medidas contra a covid-19. “O STF errou, tinha que ter uma orientação governamental, eu poderia fazer um conselho, fazer as políticas”, explicou.
O presidente também afirmou que “não existe intervenção militar” no Brasil. “Como darei um golpe se sou presidente da República e chefe supremo das Forças Armadas?”, argumentou Bolsonaro.
Segundo disse Bolsonaro, “nós, os militares, jamais cumpriríamos ordens absurdas, mas também jamais aceitaríamos um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”. “Nós, militares das Forças Armadas que eu também sou, somos os verdadeiros responsáveis pela democracia neste País”, afirmou Bolsonaro.
Para o presidente, a interpretação do “artigo nº 142 (da Constituição Federal) não precisava que o ministro (do Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, monocraticamente, atendesse ao pedido do PDT, um partido que tem ligação com o Partido Comunista Chinês, para dizer qual o papel das Forças Armadas”.
Fonte: Zero Hora
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