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terça-feira, 30 de junho de 2020

Dexametasona a pacientes graves da covid-19 'salva vidas', diz OMS


O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o corticoide dexametasona "salva vidas" de pacientes graves da covid-19. Um dia antes de se completarem seis meses desde o primeiro caso relatado do novo coronavírus, a entidade estabeleceu cinco novas diretrizes para os países enfrentarem a pandemia. Em uma delas, intitulada "salvar vidas", Tedros citou o medicamento.

"Identificação precoce dos infectados e cuidados clínicos precoces salvam vidas. Dar oxigênio e dexametasona a pessoas com casos graves da covid-19 salva vidas. Dar atenção aos grupos de risco, inclusive aos idosos e pessoas de cuidados prolongados, também salva vidas", afirmou o diretor.

O líder da organização comentou sobre o ressurgimento de casos em países que reabriram a economia e ressaltou que muitas pessoas ainda estão suscetíveis à covid-19. De acordo com o diretor, a pandemia ainda se estenderá por um longo período.

"Muitos países implementaram medidas nunca antes vistas para suprimir a transmissão e salvar vidas. Essas medidas tiveram sucesso, mas não interromperam completamente a doença. O vírus ainda tem muito espaço para se disseminar. Todos queremos o final disso. Todos queremos que a vida continue. Mas a dura realidade é: não estamos nem próximos do final. Embora vários países tenham progredido, globalmente a pandemia está acelerando", alertou.

Além do tópico sobre preservação de vidas, a OMS estipulou outras quatro orientações: empoderamento das comunidades, supressão da transmissão, aceleração das pesquisas e liderança política.

"Independentemente do estágio em que o país se encontra, essas cinco prioridades, se executadas consistentemente e coerentemente, podem fazer toda a diferença. A questão crítica que todos enfrentarão nos próximos meses é como conviver com esse vírus. Este é o novo normal", disse Tedros.

Com informações Notícias ao Minuto via Estadão Conteúdo

Ceará passa de seis mil mortes por Coronavírus


O Ceará registra 6.076 óbitos ocasionados pelo novo Coronavírus, segundo atualização no Integrasus na tarde desta segunda-feira (29). Ainda existem outros 619 mortes em investigação. A média de idade dos pacientes que não resistiram à doença é de 70 anos.

Em rede social, o governador Camilo Santana comentou, ainda pouco, a situação da pandemia no Ceará. "O cenário ainda é de preocupação. Tenho visto imagens de aglomerações injustificáveis. É preciso responsabilidade. Se não houver consciência de todos, os números da Covid podem voltar a subir", escreveu. 

Entre as vítimas mais recentes, está Thina Rodrigues, presidente da Associação de Travestis do Ceará. A morte foi lamentada pela Coordenadoria da Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza, que destacou a trajetória da ativista, com trinta anos "dedicados às lutas e às causas dos Direitos Humanos LGBT, em especial das travestis e transexuais". 

RESPIRADORES NO INTERIOR

No fim de semana, o Ceará recebeu 300 respiradores. Os equipamentos serão utilizados para ampliar leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no interior. “Por conta do isolamento social adequado, os picos (da doença) foram adiados no Interior para que a gente pudesse suprir essa demanda. Quase nenhum estado brasileiro está conseguindo receber em meio a essa grande disputa por medicamentos, insumos, EPIs, respiradores. Para nós, essa chegada seda muito da nossa aflição. A medicina está aí para acolher, tratar e salvar, e quando você tira uma ferramenta essencial você tira essa oportunidade”, destacou o secretário de Saúde do Ceará, Dr. Cabeto. 

Com a chegada dos novos aparelhos, o Ceará já totaliza 550 respiradores adquiridos para auxiliar no tratamento a pacientes com a Covid-19, sendo 500 comprados da China e 50 aqui no Brasil. Até julho, o Estado deve receber mais dois aviões vindos do exterior com mais 200 respiradores e toneladas de equipamentos de proteção individual.

Com informações Cnews

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