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domingo, 21 de junho de 2020

Comandante demonstrou insatisfação com decisões recentes do STF. Mendes tentou explicar os motivos da Corte.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teve uma reunião recentemente com o comandante do Exército Brasileiro, general Edson Pujol.

O magistrado, porém, acabou ouvindo o que não queria.

De acordo com interlocutores ouvidos pela jornalista Laryssa Borges, da revista Veja, Pujol também entende que o Poder Judiciário tem extrapolado em suas funções.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes que vetou o nome de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal (PF) não foi vista com bons olhos.

Ainda segundo a jornalista, a ordem judicial que mais impressionou os militares foi a decisão do STF que impediu o presidente da República, Jair Bolsonaro, de decidir sobre políticas relacionadas ao novo coronavírus.

Mendes tentou explicar a Pujol cada uma das decisões da Corte e procurou desfazer a interpretação de que o Judiciário seja um opositor do Palácio do Planalto.

Procurado pela jornalista, Gilmar Mendes não quis comentar sobre a reunião. O comandante do Exército também não respondeu ao pedido de entrevista.

(Renovamídia)

Justiça determina bloqueio de bens do senador petista Jaques Wagner

O juiz Glauco Dainese de Campos, da 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, mandou bloquear R$ 151,5 mil do senador Jaques Wagner, do PT, em ação de improbidade originada pela Operação Lava JatoLava Jato.

O juiz também determinou o bloqueio de R$ 6,8 milhões da Cervejaria Petrópolis, que foi usada pela Odebrecht para pagar propina a políticos, destaca O Antagonista.

O ex-governador e chegou até a ser cogitado pela esquerda como presidenciável em eleições passadas foi acusado de receber doação de R$ 3,5 milhões da construtora, por intermédio da cervejaria, para sua campanha em 2014.

Em troca, o petista teria acelerado acordo para quitar débito da estatal de saneamento do estado com a Odebrecht e ajustado o contrato dela para a construção do estádio Nova Arena Fonte Nova.

“Os fatos narrados são de grande gravidade, uma vez que denotam terem decisões de governo sido praticadas sob a condição de realização de doação de campanha eleitoral com o objetivo de implementação de projeto eleitoral privado”, disse o juiz no despacho.

O objetivo do bloqueio é garantir o ressarcimento dos cofres públicos em caso de condenação do petista.

(República de Curitiba)

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