Essa é uma história no mínimo curiosa: um papagaio fujão que reaparece anos depois falando outro idioma. Foi o que aconteceu com Nigel, o papagaio que sumiu por 4 anos e voltou falando espanhol.
Alguém viu o papagaio na rua e supôs que ele tivesse um dono. Usando o microchip que estava no animal, a pessoa conseguiu encontrar o endereço da casa de onde a ave fugiu.Chegando lá, o dono ficou emocionado ao rever o velho amigo, mas começou a estranhar algumas coisas. Nigel começou a falar espanhol! Ele falava: “LORO MACHO! LORO MACHO!”. As informações são do The Guardian.
Curioso para saber de onde veio o novo vocabulário espanhol de Nigel, seu dono começou uma busca para descobrir quem é que ficou com ele todo esse tempo.Ele encontrou uma mulher que disse que seus avós compraram o papagaio numa venda de garagem.Esse apelido de “Loro Macho” foi dado ao bicho pelo avô da mulher, Rubén Hernandéz, de 86 anos, de uma família de imigrantes guatemaltecos.
A mulher disse que o idoso estava muito apegado ao papagaio e sentia falta dele, então o primeiro dono, mesmo muito feliz em rever seu bichinho, resolveu deixá-lo com o vovô.O caso ocorreu nos EUA.
Da Redação do Acontece na Bahia
Mortes no Ceará chegam a 170 após paralisação de policiais
Movimento dos policiais militares teve início dia 19.
Em menos de uma semana após o início da paralisação de parte dos policiais militares, já chega a 170 o total de mortes registradas no Ceará.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo governo cearense, só nesta segunda (24), foram registradas 23 assassinatos, que se somam aos 147 computados até o dia anterior.
O total confirmado pelo governo apenas desde o início dos atos dos policiais ultrapassa as 164 mortes registradas em todo o mês de fevereiro de 2019. Com os mais recentes crimes, em fevereiro já são 309 homicídios no Ceará.
O movimento dos policiais militares teve início dia 19. Na véspera houve cinco crimes violentos e, no dia 17, três. A média diária saltou para 28 desde o início dos atos, ou mais de uma morte por hora.
O governo federal enviou ao Ceará, após pedido do governador Camilo Santana (PT), agentes da Força Nacional e do Exército para ajudar no policiamento ostensivo nas ruas. São 2.500 homens do Exército que começaram a atuar no último domingo (23). Os 150 agentes da Força Nacional começaram a chegar três dias antes.
No último dia 18, o governo enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei com o aumento da remuneração dos soldados da PM e Bombeiros de R$ 3.400 para R$ 4.500, parcelado em três vezes (pagamentos em março de 2020, março de 2021 e março de 2022), mas parte dos profissionais discordou e as paralisações começaram na mesma noite.
Os policiais querem receber o reajuste de uma vez só, além de pedirem a criação de um plano de carreira para a categoria.
Santana disse que está fora de cogitação anistiar os policiais que forem identificados participando do motim –167 policiais militares suspeitos de integrarem o movimento foram afastados das funções e terão que devolver armas, algemas e distintivos.
Também estarão fora da folha salarial no período. Outros 77 foram considerados desertores por não aparecerem para trabalhar em operação especial do Carnaval em cidades do interior.
Retroescavadeira Na quarta-feira (20), os protestos chegaram ao cenário nacional depois que o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) levou dois tiros ao tentar invadir dirigindo uma retroescavadeira, sua base eleitoral. Ele recebeu alta na manhã de domingo (23).
O ministro da Justiça, Sergio Moro, foi a Fortaleza nesta segunda (24) e disse que as forças do governo federal estão no Ceará para “serenar os ânimos”. Ele disse esperar que a paralisação de parte dos policiais militares seja resolvida brevemente.
– O governo federal veio para serenar os ânimos, não para acirrar. Os policiais do pais inteiro, não só do Ceará, são profissionais dedicados, que arriscam suas vidas, são profissionais que devem ser valorizados. É o momento de servir e proteger, acalmar os ânimos. Serenar é importante, temos que colocar a cabeça no lugar e pensar o que é preciso para que os policiais possam voltar a realizar o trabalho – disse Moro.
Fonte: Folhapress
Foto: Kleber Gonçalves
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