Um médico de 46 anos da Santa Casa de Araçatuba, no interior de São Paulo, teve parte do rosto arrancada após ser mordido por um paciente na noite de ontem. Uma outra profissional também foi agredida durante a confusão. A polícia foi chamada e o paciente foi detido.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a confusão começou depois que um paciente de 23 anos, que não teve a identidade revelada, deu entrada na emergência com ferimentos no braço, que teriam acontecido durante um churrasco entre amigos.
Ainda segundo o hospital uma médica plantonista foi avaliar o paciente, que se irritou e empurrou a profissional, que caiu no chão.
Diante da agressão um outro médico plantonista se aproximou para ajudar a colega e acabou levando uma forte mordida no rosto, que provocou um grave ferimento no profissional. Segundo o hospital, a mordida não atingiu a veia jugular do médico por alguns milímetros.
Ainda de acordo com o hospital, o agressor, que apresentava sinais clínicos de embriaguez, passou a correr dentro da unidade após o ataque e chegou a quebrar a porta de um banheiro que fica próxima à recepção. Neste momento, o homem ainda teria agredido um outro paciente do hospital que havia tentado se esconder dentro do banheiro ao ver a confusão.
A Polícia Militar foi chamada e conteve o agressor, que foi encaminhado para o plantão policial da cidade. Um boletim de ocorrência de dano e lesão corporal foi registrado.
Em depoimento, o suspeito teria alegado à polícia que se descontrolou após ser xingado pelo médico. A polícia vai investigar o caso e o homem vai responder pelos crimes em liberdade.
SEGURANÇA - Três policiais são presos por cercar viatura para furar pneus
Eles estavam armados e usando balaclava
Três policiais foram presos por cercar uma viatura para furar pneus na noite desta terça-feira (18) no Bairro Antônio Bezerra. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os três estavam usando balaclavas e estavam armados, segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
As associações de policiais e bombeiros militares estão proibidas pela Justiça do Ceará desde esta segunda-feira (10) de adotarem qualquer tipo de mobilização que trate de discussão de “melhorias salariais, estrutura de trabalho e conquistas para a carreira militar” e também ações que tratem da “deflagração de greve e/ou qualquer manifestação coletiva de forças armadas com posturas grevistas”. A decisão atende a pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que entrou com ação judicial nesta segunda, alegando que as associações estão fazendo papel de representantes sindicais, desrespeitando as proibições constitucionais de sindicalização e greve de militares.
Nesta segunda-feira (17), a Justiça do Ceará manteve decisão que permite que agentes de segurança sejam presos por promoverem greves e manifestações no Estado.
Protestos - No último dia 6 de fevereiro, policiais militares, bombeiros e parentes dos servidores se reuniram no entorno da Assembleia Legislativa do Ceará, protestando contra a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado.
Após a manifestação, representantes da categoria e do Estado realizaram reuniões para fechar um acordo. No dia 13, governo e associações anunciaram que a proposta de reajuste para policiais e bombeiros militares havia sido aprovada em reunião. Mas, após o anúncio do acordo, representantes da categoria voltaram a público para dizer que os policiais não aceitaram a proposta. Mesmo após o acordo, servidores militares marcaram reunião por meio das redes sociais para decidir os próximos passos do movimento.
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