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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

CRIME PROFESSORA MORTA NO CAMPECHE DIRIGIA A ESCOLA HÁ UM ANO




A professora Elenir de Siqueira Fontão (foto), de 49 anos, que foi assassinada pelo ex-namorado no final da tarde desta quarta-feira (19), na escola Estadual de Educação Básica, Januária Teixeira da Rocha, localizada no bairro Campeche, Sul da Ilha, estava no magistério há 16 anos e há um ano era a diretora da escola.
Ele foi surpreendida pelo ex-namorado de 39 anos que foi até a unidade escolar tirar satisfação inconformado com o fim do relacionamento. Segundo a Polícia, ele chegou ao local pouco após o término da aula e com uma faca de Serra que pegou na própria escola, obrigou que a vítima fosse com ele até o banheiro. Lá ele esfaqueou a vítima duas vezes no pescoço. A professora ainda conseguiu reagir e atingiu o agressor com a própria faca no estômago. Ele tentou fugir e foi detido por populares e entregue à polícia Militar.
A vítima ainda recebeu os primeiros socorros por parte de uma enfermeira que estava no local e foi socorrida pelo helicóptero Arcanjo. Porém, como perdeu muito sangue, não resistiu. O assassino, de 40 anos, que não teve seu nome divulgado pela polícia, foi encaminhado ao Hospital Celso Ramos para cuidados nos ferimentos e será preso em flagrante pelo crime de feminicídio.
Elenir ficou trabalhando mais tarde na escola porque tinha atividades acumuladas.

NOTA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis se solidariza aos familiares e aos colegas de trabalho da professora Elenir de Siqueira Fontão que foi assassinada a facadas, nesta quarta-feira , pelo ex-companheiro . O feminicídio ocorreu nas dependências da Escola Estadual Januário Teixeira, no Campeche, estabecimento no qual a vítima era diretora. “Estamos chocados com essa tragédia”, declara o  secretário Mauricio Fernandes Pereira. “O término de um relacionamento ou um amor não correspondido, por exemplo, alerta Maurício Fernandes Pereira , nada dá direito de se tirar a vida de alguém. Não à violência contra a mulher”.
freelance24horas.

Ninguém vai ficar de fora. A lei será cumprida em seu total rigor, inclusive as mulheres", disse o secretário André Costa sobre a greve


“A lei vai ser aplicada em seu total rigor. Em momento algum o governo vai recuar”. A declaração partiu do secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal André Costa, no fim da manhã de hoje (19), na primeira entrevista após a deflagração da greve de policiais e bombeiros militares no estado na tarde de ontem (18). Em tom ameaçador, ele afirmou que não apenas os militares, mas as mulheres deles também serão enquadradas em crimes militares, com pena que pode chegar a até 20 anos de prisão.

Ao lado dos comandantes de todos os órgãos vinculados à SSPDS (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Forense), André Costa revelou que já são 261 militares identificados como envolvidos no “movimento”, e que estes, serão processados e podem ser expulsos da corporação, além de presos pelos crimes militares de motim, revolta e vandalismo.

Sobre as mulheres dos militares, Costa foi enfático: “Elas, que se dizem mulheres dos policiais, também vão responder pelos crimes militares, mesmo não sendo militares. Ninguém vai ficar de fora. Todos vão responder a Inquérito Policial Militar (IPM), a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e ficarão de fora da folha de pagamento, não vão receber salários e isso vai prejudicar as suas famílias”, acentuou.

André Costa disse, ainda, que estão sendo mobilizados inspetores, delegados e escrivães das delegacias e departamentos da Polícia Civil para reforçar a segurança nas ruas de Fortaleza e que um Gabinete de Gestão de Crise foi instalado ainda nesta terça-feira (18) que envolve a Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Perícia Forense (Pefoce), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal (PF), Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) e outros organismos que estão mobilizando seus efetivos para manter a segurança da população.

Sobre as reivindicações da categoria, o secretário voltou a afirmar que, “o governo buscou sempre o diálogo com as associações e, juntos, construíram uma tabela do reajuste. O diálogo foi estabelecido e levado, inclusive, para a Assembleia e discutido também os deputados, e tudo foi acertado. Eles (os policiais) anunciaram uma grande conquista e não há razão para este movimento. Todas as medidas foram tomadas e quem participa deste movimento vai responder de acordo com a lei, ninguém vai ficar de fora”, repetiu.

(Blog do Fernando Ribeiro)

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