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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Por que bloqueiam o WhatsApp, mas não celulares em presídios?

Após a determinação judicial que pode bloquear o Whatsapp no Brasil nesta terça-feira (19), internautas usaram as redes sociais para comparar a efetividade da suspensão do aplicativo de mensagens à ineficiência do controle do uso de smartphones nos presídios brasileiros. Mas será que há mesmo relação entre esses dois processos?

“Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, explica Antonio Gianoto, professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI e especialista em telecomunicações. Segundo ele, os processos de bloqueio são muito distintos. Um aplicativo –como no caso do WhatsApp– pode ser banido a partir do IP (Internet Protocol). “Algo que é realizado a partir das configurações da central de operações das empresas de t

Já o bloqueio aos celulares em presídios ou qualquer outra área demarcada demanda muito “mais tecnologia” e “investimento”, concorda Eduardo Tude, consultor de telecomunicações e presidente da Teleco. “Talvez se soubéssemos os números de celulares usados pelos presos, o bloqueio seria mais simples e similar à suspensão de um aplicativo. Bastava barrar o IP do aparelho para que ele fosse inutilizado. Mas, infelizmente, essa não é uma informação acessível.”

Para impedir que o sinal das redes chegue a determinados lugares, de acordo com Gianoto, é possível usar bloqueadores. “O grande problema é que esses equipamentos podem restringir o acesso não só dos presos, mas também dos moradores dos arredores”, pondera o especialista, que diz ser mais comum o uso dessa tecnologia em presídios mais afastados de grandes centros, como o caso da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O sistema foi instalado no local em janeiro de 2014 e custou R$ 31 milhões, segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).

“Esses bloqueadores geram um sinal mais intenso que o das redes de telecomunicações para induzir uma interferência e inviabilizar o acesso”, explica Gianoto, que diz que os aparelhos usados no país devem obrigatoriamente ser homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicação).

Já há no mercado opções de produtos mais seletivos, que causam menos impactos nos arredores do perímetro controlado. “Existe até aparelhos que conseguem rastrear os aparelhos conectados em uma determinada área, para que possam ser identificados e até bloqueados”, afirma Tude.

Mas o uso dessas tecnologias, segundo Gianoto, também requer uma autorização judicial. “A comunicação é um princípio básico e sua restrição é vedada, exceto quando há um aval da Justiça”, relata o professor da FEI.

Os presídios são os únicos lugares onde é permitido impedir a comunicação via celular no Brasil, de acordo com a resolução 308/2002 da Anatel, que define as regras para a utilização de bloqueadores. Ainda assim a agência exige a autorização prévia do Departamento Penitenciário Nacional e da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.

Fonte: UOL
Foto ilustrativa

Três pessoas são mortas dentro de veículo ao lado do quartel da PM em Quixadá



A Polícia registrou um triplo homicídio no final da tarde desta terça-feira (19), neste Município da região central cearense. As vítimas estavam dentro de um veículo modelo Corola e foram abordados por outro veículo no momento em que passavam ao lado do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
De acordo com a Polícia, duas das vítimas seriam pai e filho, identificados até o momento por Veridiano Cabral e Sadoque. De acordo com o tenente coronel Edinardo Calixto, um deles já teria passagem pela Polícia. O outro homem, que dirigia o veículo, seria um advogado da família. “Os três foram abordados por outro veículo quando passavam ao lado do quartel. Mas ninguém tem mais informações de como isso aconteceu”, disse o tenente.

Vários tiros foram disparados. Num primeiro momento a população chegou a pensar que se tratava de um ataque contra a sede do BPM. Moradores do entorno se assustaram e houve correria. Logo após a ação, os acusados fugiram.

Equipes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e do Comando Tático Rural (Cotar) fazem diligências na região para tentar prender os acusados.

Fonte: Diário do Nordeste - Diário Sertão Central
Fotos: monolitospost

VIOLÊNCIA: Sargento é baleado no Conjunto Ceará



Dois bandidos foram alvejados na ação. Agente foi encaminhado ao IJF.
Um sargento da Polícia Militar foi baleado no Conjunto Ceará, em Fortaleza, na noite desta terça-feira (19). 

Segundo informações, o agente foi abordado por uma dupla armada e revidou. Houve troca de tiros. Os bandidos também ficaram feridos na ação. 

O Sargento foi alvejado na panturrilha e levado para o Instituto Dr. José Frota (IJF). Não há informação se o oficial foi vítima de atentado ou de um assalto. 

Mais informações em instantes.

CNEWS

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