Pílula do Truvada, da Gilead Sciences (Foto: Jeff Chiu/Associated Press)
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deu sinal verde nesta sexta (22) para a comercialização na União Europeia (UE) do remédio Truvada para uso preventivo contra a Aids. O medicamento já é autorizado para tratamento permanente da infecção pelo HIV.
A EMA "recomendou autorizar a comercialização na UE do Truvada (associação de tenofovir disoproxil e entricitabina) para um tratamento profilático prévio à exposição (...) com a finalidade de reduzir o risco de infecção pelo HIV de adultos que apresentem um risco elevado" de contágio.
A agência lembra que o medicamento foi autorizado inicialmente em 2005 na UE para tratar adultos infectados com HIV, "combinado com ao menos outro antiviral".
Para autorizar o remédio a título preventivo, a agência se baseou em estudos que demonstraram sua eficácia para os pacientes.
A EMA afirma que a autorização do Truvada —um coquetel de antirretrovirais do laboratório americano Gilead— como método pré-exposição ainda será submetida à aprovação final da Comissão Europeia.
Após o aval desta, cada membro do bloco tomará sua própria decisão sobre o preço e o reembolso do remédio pelos sistemas de saúde.
No final de 2015, a França autorizou o uso do medicamento para prevenção "de forma limitada" em hospitais, assim como o reembolso de 100% do valor do remédio, se convertendo no primeiro país europeu e o segundo do mundo, atrás dos Estados Unidos, a dar sinal verde à utilização do Truvada como tratamento preventivo da Aids.
Em junho, o ministério francês da saúde autorizou sua prescrição em centros gratuitos de informação sobre a Aids.
A EMA, assim como a França há alguns meses, lembra que o Truvada deve "fazer parte de uma estratégia global de prevenção" e que não deveria substituir o uso do preservativo, "a única forma de se proteger do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis".
A decisão da França foi motivada pelo fato de que o Truvada responde a uma realidade: algumas pessoas com alto risco de contágio, principalmente homossexuais e transexuais, são menos receptivas aos métodos tradicionais de prevenção.
SUS
O acesso, através do SUS, ao método de prevenção de infecção por HIV, conhecido como PrEP, também foi anunciado nesta semana. Ele estará disponível a partir de início de 2017 no máximo, segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Fonte: Folha de S. Paulo
A EMA "recomendou autorizar a comercialização na UE do Truvada (associação de tenofovir disoproxil e entricitabina) para um tratamento profilático prévio à exposição (...) com a finalidade de reduzir o risco de infecção pelo HIV de adultos que apresentem um risco elevado" de contágio.
A agência lembra que o medicamento foi autorizado inicialmente em 2005 na UE para tratar adultos infectados com HIV, "combinado com ao menos outro antiviral".
Para autorizar o remédio a título preventivo, a agência se baseou em estudos que demonstraram sua eficácia para os pacientes.
A EMA afirma que a autorização do Truvada —um coquetel de antirretrovirais do laboratório americano Gilead— como método pré-exposição ainda será submetida à aprovação final da Comissão Europeia.
Após o aval desta, cada membro do bloco tomará sua própria decisão sobre o preço e o reembolso do remédio pelos sistemas de saúde.
No final de 2015, a França autorizou o uso do medicamento para prevenção "de forma limitada" em hospitais, assim como o reembolso de 100% do valor do remédio, se convertendo no primeiro país europeu e o segundo do mundo, atrás dos Estados Unidos, a dar sinal verde à utilização do Truvada como tratamento preventivo da Aids.
Em junho, o ministério francês da saúde autorizou sua prescrição em centros gratuitos de informação sobre a Aids.
A EMA, assim como a França há alguns meses, lembra que o Truvada deve "fazer parte de uma estratégia global de prevenção" e que não deveria substituir o uso do preservativo, "a única forma de se proteger do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis".
A decisão da França foi motivada pelo fato de que o Truvada responde a uma realidade: algumas pessoas com alto risco de contágio, principalmente homossexuais e transexuais, são menos receptivas aos métodos tradicionais de prevenção.
SUS
O acesso, através do SUS, ao método de prevenção de infecção por HIV, conhecido como PrEP, também foi anunciado nesta semana. Ele estará disponível a partir de início de 2017 no máximo, segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Fonte: Folha de S. Paulo
Juiz federal Moro alega que poderia ter pedido prisão de Lula em março
Juiz garante que poderia ter pedido a prisão de Lula mas optou pela condução coercitiva por ser "menos gravosa" (Foto: Divulgação)
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica a postura adotada pelo juiz federal Sérgio Moro, os mandados de condução coercitiva e as interceptações telefônicas ao petista.
No entanto, Sérgio Moro decidiu rebatar a afirmação de que deveria se colocar em suspeição nas investigações.
De acordo com o Blog do Noblat, do jornal O Globo, Moro afirmou que havia ´elementos suficientes´ para decretar a prisão temporária de Lula em março de 2016. Porém, o juiz teria adotado uma medida "menos gravosa", a condução coercitiva.
Os advogados de Lula ainda entendem que a interceptação telefônica foi feita de forma "ilegal" e usada de maneira "parcial". Moro mais uma vez rebateu as afirmações.
"Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva", afirmou o juiz.
Moro concluiu dizendo que não vai abrir mão do caso e que "falta seriedade" à argumentação dos advogados de Lula.
No entanto, Sérgio Moro decidiu rebatar a afirmação de que deveria se colocar em suspeição nas investigações.
De acordo com o Blog do Noblat, do jornal O Globo, Moro afirmou que havia ´elementos suficientes´ para decretar a prisão temporária de Lula em março de 2016. Porém, o juiz teria adotado uma medida "menos gravosa", a condução coercitiva.
Os advogados de Lula ainda entendem que a interceptação telefônica foi feita de forma "ilegal" e usada de maneira "parcial". Moro mais uma vez rebateu as afirmações.
"Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva", afirmou o juiz.
Moro concluiu dizendo que não vai abrir mão do caso e que "falta seriedade" à argumentação dos advogados de Lula.
Fonte:estadao
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