Um justiceiro está aterrorizando moradores do Jardim Centro Oeste, na Capital. Com cartazes pregados pelos postes do bairro, ele afirma que já matou 237 pessoas no Rio de Janeiro, sua cidade de origem, e 4 em Campo Grande, porém, sua meta é chegar a 300 “insetos” (palavra usada por ele). Ele também faz uma ameaça dizendo que “você” pode ser o próximo.
Com diversos erros de gramática, o justiceiro ainda diz que já pertenceu ao BOPE (Batalhão Operacional de Policias Especiais) carioca, corporação da qual afirma ter sido expulso, bem como sua especialidade é exterminar estupradores, ladrões, traficantes, pedófilos, vagabundos e drogados.
Além disso, ele afirma que os Bairros Jardim Los Angeles; Dom Antônio; Parque do Sol; Bálsamo; Jardim Canguru; Itamaracá e Moreninhas são suas “áreas” de atuação.
Todos os populares, com os quais a equipe de reportagem do Jornal Midiamax conversou, preferiram se identificar apenas com o primeiro nome. De acordo com a doméstica Fátima, de 45 anos, somente Deus pode tirar a vida de uma pessoa. “Mesmo que seja um bandido, não merece ser morto”, diz.
O mestre de obras Walmir, de 38 anos, afirma que tem muito inocente que pode ser morto pelo justiceiro. “Isso está errado. E se ele quiser me matar?”, pergunta.
O corretor de imóveis, José, ressalta que nem mesmo a polícia pode matar. “Acho isso péssimo para as pessoas de bem, para toda a sociedade. Alguém tem que fazer alguma coisa para contê-lo”.
Para a auxiliar de cozinha, Miriam, de 31 anos, essa ideia de fazer justiça com as próprias mão não é boa. “Isso é papel da polícia. Ela deve dar conta”, esbraveja.
A empregada doméstica Neci, de 67 anos, diz que só Jesus pode tirar a vida de alguém. “O Bandido deve ser preso e não assassinado. Os estupradores, que são os piores marginais, devem ter prisão perpétua. Sou contra a morte deles”, acentua.
Opinião da polícia
De acordo com um policial militar entrevistado pela reportagem, que preferiu não se identificar, a existência de um justiceiro em Campo Grande é pouco provável, contudo, caso apareça algum crime nesse sentido, tudo pode mudar.
Ele lembra que, recentemente, na fronteira com o Paraguai, próximo das cidades de Pedro Juan Cabaleiro e Ponta Porã, três pessoas foram mortas por justiceiros. “No caso da fronteira é diferente, pois eles avisaram que iam cortar as mãos dos ladrões e cumpriram. Além da decapitação eles foram encontrados baleados e com sinais de tortura”, explica.
Com informações do Portal do Cone Sul
terça-feira, 26 de julho de 2016
REVOLTANTE: Comando manda prender bombeira do Paraná que tirou fotos sensuais
Caso aconteceu em Curitiba em fevereiro, mas punição só saiu neste mês. Pela transgressão, a soldado Lilian Villas Boas pode ficar oito dias detida.
O comando do 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná determinou que a
soldado Lilian Villas Boas, de 32 anos, seja presa por oito dias. O motivo é porque
ela participou de um ensaio fotográfico em fevereiro deste ano, para um projeto
do fotógrafo Arnaldo Belotto. Nas fotos sensuais, ela aparecia com parte dos
seios à mostra.
soldado Lilian Villas Boas, de 32 anos, seja presa por oito dias. O motivo é porque
ela participou de um ensaio fotográfico em fevereiro deste ano, para um projeto
do fotógrafo Arnaldo Belotto. Nas fotos sensuais, ela aparecia com parte dos
seios à mostra.
Delegada do Rio de Janeiro foi quem denunciou o caso, diz fotógrafo (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo Belotto, as fotos ficaram no site do projeto por menos de 24 horas.
"Uma delegada civil do Rio de Janeiro acabou printando as fotos e enviando
ao comandante aqui em Curitiba", conta. Desde então, Lilian começou
a receber pressão dos comandantes para que as imagens fossem retiradas do ar.
"Uma delegada civil do Rio de Janeiro acabou printando as fotos e enviando
ao comandante aqui em Curitiba", conta. Desde então, Lilian começou
a receber pressão dos comandantes para que as imagens fossem retiradas do ar.
Ensaio tinha como objetivo mostrar o empoderamento feminino, de acordo
com o fotógrafo (Foto: Reprodução/Facebook)
com o fotógrafo (Foto: Reprodução/Facebook)
A bombeira participou do ensaio porque algumas amigas dela também já tinham
feito fotografias para o projeto de Belotto, que de acordo com ele, tem o
objetivo de exaltar o empoderamento feminino e a beleza das mulheres, sem
o uso de técnicas de manipulação de imagem. Mas a pressão sofrida por Lilian
continuou, mesmo após a retirada das fotos do site. "Já fui prestar duas vezes
depoimento no quartel", diz o fotógrafo.
feito fotografias para o projeto de Belotto, que de acordo com ele, tem o
objetivo de exaltar o empoderamento feminino e a beleza das mulheres, sem
o uso de técnicas de manipulação de imagem. Mas a pressão sofrida por Lilian
continuou, mesmo após a retirada das fotos do site. "Já fui prestar duas vezes
depoimento no quartel", diz o fotógrafo.
Lilian ainda teve que responder pelo processo disciplinar. Segundo a nota de
punição publicada em um boletim interno do 7º Grupamento, a punição
foi por ela ter exposto "a intimidade e privacidade de seu corpo". A falta foi
considerada média pelos superiores, culminando na pena dos oito dias
de prisão. O documento é assinado pela tenente Giselle Machado, que é
comandante do grupamento.
punição publicada em um boletim interno do 7º Grupamento, a punição
foi por ela ter exposto "a intimidade e privacidade de seu corpo". A falta foi
considerada média pelos superiores, culminando na pena dos oito dias
de prisão. O documento é assinado pela tenente Giselle Machado, que é
comandante do grupamento.
Boletim interno circulou pelo 7ª Grupamento dos Bombeiros de Curitiba (Foto: Reprodução)
O G1 tentou contato com Lilian, mas ela preferiu não se manifestar a respeito
. Disse apenas que recorreu da sentença e que a pena ainda não foi cumprida.
. Disse apenas que recorreu da sentença e que a pena ainda não foi cumprida.
A Polícia Militar do Paraná, responsável pelo Corpo de Bombeiros, também foi
procurada para comentar o caso, mas até a última atualização desta reportagem
a corporação não havia se manifestado.
procurada para comentar o caso, mas até a última atualização desta reportagem
a corporação não havia se manifestado.
Fonte: G1
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