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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Criptografia impede ‘grampo’ em conversa no WhatsApp


Os três bloqueios do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp no Brasil têm algo em comum: as justificativas da empresa norte-americana, de propriedade do Facebook, para explicar a falta de colaboração com a Justiça brasileira. Em todos os episódios, alegou-se não ter os dados solicitados pelas autoridades. Por trás da negativa, porém, está uma tecnologia de segurança avançada, que impede de que até mesmo a companhia tenha acesso às mensagens trocadas por seus mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo: a criptografia.
“Qualquer mensagem enviada por meio de um canal público, como a internet, pode ser interceptada por terceiros”, explica a professora de Ciências da Computação da Universidade Federal do ABC, Denise Goya, em entrevista ao Estado. “A criptografia permite cifrar essas mensagens para que só o dispositivo que tem a chave possa decifrá-las.”
O WhatsApp começou a criptografar as mensagens trocadas pelos usuários em 2012. O conteúdo só era codificado durante o breve período em que “passava” pelos servidores da empresa; depois, as mensagens circulavam de forma aberta pela internet. Em 2014, a companhia mudou de estratégia e decidiu adotar a chamada criptografia de ponta a ponta. A tecnologia, chamada de Signal Protocol, permitiu que as mensagens passassem a ser codificadas no aparelho do remetente e só pudessem ser abertas no dispositivo do destinatário, com o uso de uma senha composta por 32 caracteres alfanuméricos (256 bits). Somente os dois indivíduos que participam da conversa têm a chave – nem mesmo o WhatsApp pode decifrar a correspondência.
Após cerca de um ano e meio de trabalho, o WhatsApp anunciou, em abril deste ano, que todas as conversas feitas por meio do aplicativo são criptografadas de ponta a ponta. “A criptografia de ponta a ponta ajuda a tornar a comunicação via WhatsApp privada, como uma espécie de conversa cara a cara”, disse o cofundador e CEO do WhatsApp, Jan Koum, ao anunciar o recurso de segurança.
De acordo com Marco Konopacki, coordenador de projetos do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), a chave de 256 bits é forte, o que torna difícil, mesmo para especialistas em segurança, decifrar as mensagens. Na prática, mesmo se as autoridades interceptarem uma mensagem, teriam de gastar muito tempo e dinheiro para conseguir decifrá-la – e repetir o esforço a cada nova mensagem enviada. “Demoraria nove anos para quebrar o código usando um computador comum e três meses, se fosse um supercomputador”, explica Konopacki.
Alternativa
Uma das possibilidades técnicas possíveis para permitir que as autoridades possam monitorar conversas de suspeitos seria criar uma espécie de “porta dos fundos” (back door, em inglês). Isso permitiria que as mensagens fossem “desviadas” para outro servidor, antes mesmo de serem criptografadas pelo aparelho.
Segundo os especialistas consultados pelo Estado, é improvável que o WhatsApp aceite fazer essa modificação no serviço. “A empresa teria o esforço de criar uma versão específica para o Brasil”, diz Konopacki. “E isso não garantiria que os criminosos não iriam usar outras formas de acessar a versão americana do aplicativo.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Temer sanciona sem vetos reajuste de 41,5% para servidores do Judiciário



Reajuste será pago em 8 parcelas e custará R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos somente neste ano.
O presidente interino, Michel Temer, sancionou nesta quarta-feira (20), sem vetos, o reajuste salarial para os servidores do Judiciário e do MPF (Ministério Público Federal), incluindo os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

As propostas foram aprovadas no fim do mês passado pelo Senado Federal, e determinam reajuste de 41% dividido em oito parcelas aos servidores do Judiciário e de 12% aos funcionários do MPF. As duas leis serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União.

O reajuste para os servidores do Judiciário custará aos cofres públicos R$ 1,7 bilhão somente neste ano. Os aumentos serão pagos gradativamente em parcelas até 2019, e, no ano que vem, vão gerar impacto de mais de R$ 5 bilhões.

Além do vencimento básico, as medidas preveem aumentos na gratificação judiciária e dos cargos em comissão. À época da aprovação, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que os reajustes não teriam impacto negativo nas contas do governo.

R7

Empresária cai durante condução da tocha olímpica. Veja o vídeo



A mulher foi amparada por agentes da Força Nacional e caminhou o restante do trajeto.
Mais um episódio envolvendo a condução da tocha olímpica pelo Brasil. Nesta terça-feira (19), a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, caiu ao carregar o objeto em Franca, no interior de São Paulo.

Luiza é integrante do Conselho Público Olímpico (CPO) e se desequilibrou durante a condução. A mulher foi amparada por agentes da Força Nacional e caminhou o restante dos 200 metros. 

Por conta deste e de outros episódios, como a morte de uma onça, detenção de pessoas que tentaram apagar as chamas e até o uso de botos-cor-de-rosa, em Manaus, a condução já é chamada pelos internautas de “A Maldição da Tocha”.


Via CNEWS

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