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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ely Aguiar anuncia assinatura de ordem de serviço para o monumento da imagem de nossa senhora de Fatima no Crato

O deputado Ely Aguiar (PSDC) anunciou, no primeiro expediente da sessão plenária desta sexta-feira (15/07), a assinatura da Ordem de Serviço, no dia 13 de agosto, pelo governador Camilo Santana, para construção da infraestrutura do entorno do monumento de Nossa Senhora de Fátima no município do Crato.
Segundo o parlamentar, um terreno de 40 mil m² foi cedido pela prefeitura do Crato, na gestão anterior, porém, o atual prefeito só cedeu 19 mil m². Ainda assim, os turistas e devotos já estão visitando a imagem, mesmo sem poder desfrutar de sua estrutura completa, informou o deputado.
“Fico satisfeito em passar essa informação, pois levará ainda mais devotos de Nossa Senhora de Fátima ao Crato. Espero que, com isso, a região se desenvolva cada vez mais. Agradeço ainda ao ex-prefeito Samuel Araripe e peço ao atual, Ronaldo Mattos, que destine o restante do terreno para utilizarmos toda aquela área, garantindo o conforto e segurança das pessoas que visitarão o monumento”, declarou o deputado.
Para Ely Aguiar, o Brasil necessita de investimento para gerar empregos e o turismo religioso tem o poder de transformar os pequenos municípios, levando desenvolvimento para toda uma região.  De acordo com o deputado, dois milhões e meio de pessoas por ano visitam a estátua de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. A Festa de Santo Antônio, em Barbalha,  segundo Ely Aguiar, também recebe milhões de pessoas, o que fortalece o turismo na região.
“Quem visita Juazeiro do Norte vai a Barbalha e também ao Crato conhecer a imagem de Nossa Senhora de Fátima. A união dessas cidades só trará benefícios para sua população”, salientou o parlamentar.
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

Ceará tem 129 casos de microcefalia confirmados; 10 bebês morreram

O Ceará já tem 129 casos de microcefalia confirmados até esta terça-feira (19), de acordo com boletim  epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Do total de casos confirmados, em 20 foi comprovado a relação com o vírus Zika.  Em 10 bebês mortos houve identificação do vírus Zika em tecido fetal. Outras 15 mortes estão sendo investigadas.
O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.709, de acordo com o Ministério da Saúde. Ao todo, foram 8.571 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 16 de julho deste ano, com 102 mortes.
Desde outubro, houve 354 notificações de mortes por microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Deste total, 102 óbitos foram confirmados para microcefalia e alterações do sistema nervoso central, 60 foram descartados e 192 continuam sob investigação.
O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 371 casos, seguido da Bahia, com 277, e da Paraíba, com 148. Transmissor do vírus da zika, que pode causar a microcefalia, o Aedes Aegypti é também vetor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e síndrome de Guilain Barré.
Gestantes

As gestantes estão sendo orientadas a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Testes passam a ser obrigatórios

Os testes para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passarão a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde, segundo uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com a resolução, que entra em vigor no dia 6 de julho, três tipos de testes de zika passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no Âmbito da Saúde Suplementar: o teste de zika por PCR, IgM e IgG.
O teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. O teste molecular, apesar de ser preciso, é capaz de detectar a presença do vírus em um período muito curto de tempo: só até cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.
Já os testes IGM e IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM (imunoglobulina M) detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença e o IgG (imunoglobulina G) detecta se houve infecção anterior pelo vírus.
Recomendações

Para evitar o contágio, a Secretaria de Saúde orienta sobre os cuidados com o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus. As gestantes devem fazer uso de repelente tópico, considerando a relação causal entre o Zika vírusx e os casos de microcefalia relacionada ao vírus Zika diagnosticados no país. Estudos indicam que o uso tópico de repelentes a base de DEET por gestantes não apresenta riscos.

Em casa, os repelentes ambientais  saneantes regularizados devem ser regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisax). Esses produtos não devem ser indicados ou utilizados diretamente em seres humanos, mas em superfícies inanimadas e/ou ambientes, seguindo sempre, com atenção, as orientações do fabricante.
É importante que as gestantes realizem um acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico.  Elas também não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
Além disso, a população  deve adotar medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas. Gestantes devem usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Fonte: G1

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